No dia 23 de novembro, quinta-feira, das 9 às 17 horas, a Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento (PRIP) da USP promoverá o evento As Políticas de Ação Afirmativa na USP e o Programa de Pós-Doutoramento para Pesquisadoras e Pesquisadores Negros: Caminhos e Propostas, para refletir sobre a condição dos estudantes e pesquisadores negros na USP e as ações afirmativas implementadas na Universidade, com destaque para a bolsa de pós-doutorado para pessoas negras criada em 2023.
O evento, que ocorrerá na semana do Dia da Consciência Negra, contará com a presença de membros da PRIP, pesquisadores da USP e bolsistas do programa, que compartilharão suas experiências. Além de uma apresentação do programa de pós-doutorado realizada por representantes da PRIP, a programação inclui uma palestra sobre o histórico das políticas étnico-raciais no ensino superior, uma mesa-redonda com a participação de estudantes e pesquisadores negros e uma apresentação musical feita por um dos pós-doutorandos do programa, Diego Fernando Silva Souza. Segundo Rogério Monteiro, diretor da área de Mulheres, Relações Étnico-Raciais e Diversidades da PRIP, o foco será a presença de negros na pós-graduação, mas também serão abordadas outras fases da vida acadêmica.
Os palestrantes convidados são: Rogério Monteiro, Miriam Debieux, pró-reitora adjunta da PRIP, Mariana Machado Rocha, doutora em Educação pela Faculdade de Educação (FE) da USP, Thamires Lima Arantes de Oliveira, graduanda em Farmácia, e Merllin de Souza, doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação.
O evento ocorrerá no Auditório István Jancsó da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin e terá transmissão on-line, que ficará disponível no canal do Youtube da PRIP. Não é necessário fazer inscrição.
Pesquisadoras e pesquisadores negros
Em 2023, a Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento (PRIP), em parceria com a Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação (PRPI), lançou um edital de bolsas de pós-doutorado voltado para pesquisadores negros. Com auxílio de R$ 8.479 mensais e duração de 12 meses, as 50 bolsas foram disputadas por mais de mil inscritos. O programa não foi a primeira iniciativa do tipo: em 2022, um edital da PRIP direcionado a pós-doutorandas negras concedeu bolsas de pesquisas a três pesquisadoras.
A edição de 2023 reuniu cientistas de todo o País. Segundo dados da PRIP, 60% dos participantes são do Sudeste; 20% do Nordeste; 8% do Norte; 8% do Sul e 4% do Centro-Oeste. E os temas das pesquisas foram abrangentes: 42% das pesquisas foram da área de Humanas, 34% de Biológicas e 24% de Exatas.
“O programa também permite que os doutores negros possam ser mais competitivos nos concursos de acesso à docência no ensino superior”, afirma Monteiro.
Para acessar a programação, clique aqui.
Serviço
As Políticas de Ação Afirmativa na USP e o Programa de Pós-Doutoramento para Pesquisadoras e Pesquisadores Negros: Caminhos e Propostas
Onde: Auditório István Jancsó da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin — Rua da Biblioteca, 21, Cidade Universitária, São Paulo, SP
Quando: 23 de novembro, das 9 às 17 horas
Transmissão disponível no canal do Youtube da PRIP
Mais informações: https://prip.usp.br/consciencia-negra/
* Estagiária sob orientação de Antonio Carlos Quinto e Tabita Said