Desde que começaram a surgir os primeiros casos de zika no País em 2015, cerca de 230 mil pessoas foram infectadas, segundo dados do Ministério da Saúde. A epidemia preocupou, principalmente, porque logo se descobriu a ligação entre gestantes infectadas com o vírus e o nascimento de bebês com microcefalia e outros problemas neurológicos.
Pesquisa realizada no Instituto de Ciências Biomédicas da USP e coordenada pela neurocientista Patricia Beltrão Braga pode trazer esperança para pessoas que contraírem a síndrome congênita do zika. Uma droga já utilizada para tratar a hepatite C foi testada em células do sistema nervoso e em camundongos e se mostrou eficiente para barrar, principalmente, a transmissão vertical do vírus.
[embedyt] https://www.youtube.com/embed?listType=playlist&list=PLAudUnJeNg4uRIgj4SEd7-d5x3YDZeVCG[/embedyt]O artigo foi publicado na Scientific Reports.
Quer entender o que são minicérebros? Assista ao vídeo.
Temos uma playlist sobre a relação entre zika e microcefalia.
Por Fabiana Mariz, do Núcleo de Divulgação Científica da USP
Imagens Alan Petrillo | Edição de vídeo: Fabiana Mariz e Alan Petrillo