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O Comitê de Coordenação dos INCTs definiu os 101 projetos que poderão receber recursos no âmbito da Chamada INCT – MCTI/CNPq/CAPES/FAPs nº 16/2014, lançada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), por intermédio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em parceria com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), a Fapesp e demais fundações estaduais de amparo à pesquisa (FAPs). Na USP foram selecionados 17 projetos:
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..Projetos selecionados da USP
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A análise das propostas, coordenada pelo CNPq, envolveu a obtenção de pareceres ad hoc, a análise das propostas com auxílio dos pareceres por um Comitê Internacional, composto de 35 pesquisadores renomados em suas áreas de conhecimento, provenientes de 12 países, a análise dos pareceres e propostas por cada FAP e demais financiadores e a homologação da lista de recomendados pelo Comitê de Coordenação.
“A Fapesp participou ativamente na seleção de pareceristas e no processo de análise. Reconhecemos e destacamos o bom trabalho feito pelo CNPq na preparação do programa, sob a liderança de Glaucius Oliva, e na análise, seleção e, finalmente, na viabilização dos recursos federais, sob a liderança de Hernan Chaimovich e Marcelo Morales. Na conjuntura atual é uma conquista de especial valor”, disse Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da Fapesp.
As propostas selecionadas serão financiadas por parcerias entre instituições federais (Capes, CNPq e Finep) e estaduais (FAPs). As demais propostas recomendadas no mérito que não foram contempladas entre os 101 projetos selecionados poderão solicitar ao CNPq um “Selo INCT” que as credenciará para busca de financiamento, segundo a própria agência.
A Fapesp e as demais FAPs participam do programa avaliando o mérito e cofinanciando as propostas selecionadas cujas instituições-sede estejam em seus respectivos Estados.
De acordo com o edital, os projetos aprovados serão financiados com recursos federais e estaduais no valor total de até R$ 641,7 milhões. A Fapesp é um dos principais financiadores, devendo contribuir com R$ 100 milhões. CNPq, Capes e Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDTC) também deveriam participar com R$ 100 milhões cada. O restante dos recursos seria assumido pelas demais FAPs.
“O governo federal aportará um total de R$ 328 milhões. Os valores de cada parceiro ainda estão em análise”, disse Mário Neto Borges, presidente do CNPq, à Agência Fapesp.
O objetivo da chamada é apoiar atividades de pesquisa com alto potencial de impacto científico em áreas estratégicas, na fronteira do conhecimento e que busquem soluções para grandes problemas nacionais por meio da consolidação dos INCTs, que ocupam posição estratégica no Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, e da formação de novas redes de cooperação científica interinstitucional.
Antes da submissão das propostas, a Fapesp informou aos pesquisadores no Estado de São Paulo que priorizaria aquelas que trouxessem recursos federais para apoiar atividades em São Paulo, especialmente a agregação de número significativo de estagiários de pós-doutorado em São Paulo e pesquisadores de outros Estados ao esforço da equipe (http://www.fapesp.br/8754). O processo de análise e eventual revisão dos orçamentos a serem aprovados para cada solicitação seguirá, portanto, essa diretriz. Cada pesquisador responsável será informado dos procedimentos necessários por meio de correspondência.
“A parceria com as FAPs tem sido fundamental desde a primeira edição do programa. Neste conjunto dos 101 INCTs financiados, as FAPs irão aportar 50% dos recursos. A Fapesp será responsável pela maior parte desse aporte pelo fato de o Estado de São Paulo ser a unidade da federação contemplada com o maior número de INCTs, com 33”, disse Borges.
“O Programa INCT cria oportunidades para que se intensifique a colaboração em pesquisa entre pesquisadores líderes de Projetos Temáticos e Cepids [Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão] apoiados pela Fapesp e lideranças destacadas de pesquisa de outros Estados, e isso é essencial para aumentar o impacto científico, social e econômico da pesquisa feita no Brasil”, disse Brito Cruz.
Agência Fapesp