A Engenharia Biomédica emerge como uma disciplina crucial na promoção de avanços científicos e tecnológicos voltados para a saúde. Sua abordagem multidisciplinar integra diversas áreas de conhecimento para o desenvolvimento de produtos e processos inovadores no campo da saúde. Além disso, desempenha um papel fundamental no estímulo ao setor industrial, capacitando engenheiros com habilidades empreendedoras.
Nesse cenário, a Sociedade Brasileira de Engenharia Biomédica e a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP organizaram o Congresso Brasileiro de Engenharia Biomédica, de 2 a 6 de setembro, com o tema: Integrando Ciência, Tecnologia e Inovação para uma Prática Clínica Acessível e Sustentável. As inscrições para participação no evento já estão abertas e para a apresentação de trabalhos vão até o próximo dia 10 de maio e podem ser feitas neste link.
O evento reunirá no campus da USP em Ribeirão Preto líderes da academia, da indústria e do governo, para promover a disseminação de avanços científicos, tecnológicos e inovadores, na busca de fortalecer o ensino, a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico relacionado ao complexo industrial da saúde no Brasil. Além da programação temática, haverá minicursos e dinâmicas empreendedoras como a Biochallenge Brasil e o Ideathon em Inovação e Tecnologia em Saúde. A abertura do evento será no no dia 2 de setembro, no Theatro Pedro II, com a palestra Inovação e Tecnologia em Saúde nas Cidades Inteligentes com o professor de inovação e escritor Gil Giardelli.
Desafios e oportunidades no cenário nacional
Segundo os organizadores, o evento também busca estimular políticas públicas que favoreçam o desenvolvimento de inovações tecnológicas na saúde e facilitem sua rápida integração no sistema de saúde pública. A iniciativa visa a impactar positivamente toda a sociedade brasileira, diante de uma crescente demanda por profissionais e recursos no sistema de saúde nacional. “No atual cenário, percebe-se uma demanda crescente por profissionais e tecnologias na saúde, acompanhada pela necessidade de acelerar a transformação de protótipos em produtos escaláveis. Além disso, há espaço para otimizar os processos empregados no setor de saúde, assim como aumentar a eficácia na utilização dos recursos públicos destinados à pesquisa aplicada, especialmente no campo da tecnologia em saúde.”
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