Uma pesquisa nacional concluiu que as melhores cidades brasileiras para abrir um negócio não são as capitais. A cidade de Campinas é a terceira mais bem colocada na pesquisa que avalia o empreendedorismo no Brasil, atrás apenas de São Paulo e Florianópolis.
O desempenho dos municípios do interior do Estado chama a atenção. Seis estão entre os dez melhores do País para se abrir um negócio, entre eles Sorocaba, São José dos Campos, Ribeirão Preto e, claro, Campinas.
Grandes capitais registraram queda, como Rio de Janeiro, Curitiba e Recife. Muitas das vantagens que o empreendedor encontra hoje em algumas cidades do interior não vê em grandes capitais, como o Rio de Janeiro, por exemplo.
“Se o Brasil se tornar uma grande potência sem uma grande universidade de ponta a nível mundial, será o primeiro caso da história de um grande país.” Assim diz o documento Produtivismo Includente, Empreendedorismo de Vanguarda, da extinta Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República. Essa frase norteou toda a construção do Índice de Universidades Empreendedoras.
A Brasil Júnior – que surgiu de um conjunto de entidades estudantis lideradas pela Confederação Brasileira de Empresas Juniores -, Rede CsF, Aiesec, Brasa e a Enactus reuniram-se para realizar esse projeto. Um grupo pragmático, que trabalha todos os dias para que isso aconteça. Mais do que reclamar que algo não foi feito, a ideia é ser parte da solução. São jovens que se conheceram na Faculdade de Engenharia da Computação e foram estimulados a empreender.
Grupos assim podem fazer toda a diferença, que as próprias universidades podem e devem fazer num país como o nosso. Para falar sobre universidades empreendedoras e empreendedorismo em geral, o programa Diálogos na USP: os temas da atualidade convidou o mestre em administração Artur Tavares (coordenador do Núcleo de Empreendedorismo da USP – NEU ) e Guilherme Rosso Guilherme Rosso coordenador do Índice de Universidades Empreendedoras e co-fundador da Rede CsF.
A apresentação de mais esta edição do programa é do jornalista Marcello Rollemberg, com produção da também jornalista Sandra Capomaccio e trabalhos técnicos de Márcio Ortiz.