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Durante os dois primeiros meses de vida intrauterina do bebê, as genitálias são comuns para meninas e meninos. A partir desse período, há a diferenciação. No entanto, quando esse processo fica incompleto, caracteriza-se a malformação da genitália atípica.
Sobre o assunto, o Jornal da USP conversa com a professora titular do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da USP e pesquisadora do Ano Sabático do Instituto de Estudos Avançados (IEA), Berenice Bilharinho de Mendonça. Ela esclarece questões sobre a doença, que pode se manifestar também na puberdade. Além disso, a professora explica que existe tratamento reparador, mas que este é ainda é pouco conhecido.
Segundo a pesquisadora, muitos que sofrem dessa malformação só vêm a ser tratados na vida adulta por falta de recursos e distância de centros preparados. A doutora explica que a reparação ainda na infância é o ideal.
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