Dados da Organização Internacional do Trabalho mostram que a escravidão ainda é uma realidade em todo o mundo, mesmo após a entrada em vigor, em 2016, do protocolo de combate ao trabalho forçado.
O território com maior número de casos é a Ásia, em primeiro lugar, seguido pela África, América Latina e demais regiões. As vítimas deixam de receber pelo menos US$ 21 bilhões, a cada ano, em salários não pagos. Na visão da ONU, para dar fim a esse problema, é necessária uma ação coordenada de todos os países, para adotar medidas eficientes que diminuam as vantagens de quem utiliza essa forma de exploração.
Durante mais de 20 anos, o Brasil realizou ações que fizeram o país ser reconhecido positivamente por suas práticas e legislação. De 2005 a 2008, mais de 5 mil trabalhadores foram resgatados. No entanto, agora o País está em uma crescente tendência de retrocesso, como cita o professor Marcus Orione, do Departamento de Direito do Trabalho da Faculdade de Direito da USP. O professor lembra que, “desde 1995, o Brasil tinha um trabalho exemplar, mas, em 2015, houve uma queda no resgate de pessoas em trabalho análogo à escravidão e, em 2017, houve uma diminuição significativa, o que levou a um retrocesso que pode levar a situação equivalente à do século passado”.
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