Terapia gênica pode tratar amiotrofia, mas prevenção é mais eficiente

Para geneticista, custo proibitivo faz com que melhor estratégia seja a prevenção da doença, que pode ser feita a partir de testes genéticos de futuros pais

 12/06/2019 - Publicado há 5 anos

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Nesta edição de Decodificando o DNA, Mayana Zatz conta que o FDA, que é o correspondente nos Estados Unidos da Anvisa aqui no Brasil, autorizou o uso da terapia gênica para tratar a Amiotrofia Muscular Espinhal (AME), doença hereditária que afeta os neurônios motores, responsáveis pelos movimentos e pela respiração. Trata-se de uma condição grave e degenerativa, em que nas formas mais graves os pacientes dificilmente passam dos dois anos de vida. O problema é o custo do tratamento, da ordem de milhões de dólares, e que deve cair com o tempo – mas tempo é justamente o que os portadores da doença não têm.

Por isso, a geneticista do Instituto de Biociências (IB) da USP defende que uma política preventiva de saúde pública pode ser muito mais eficiente, tanto do ponto de vista do custo financeiro quanto humano. Isso seria feito através do teste e aconselhamento genético a casais que pretendem ter filhos, que poderiam indicar se têm alto risco de gerar uma criança com essa e várias outras doenças genéticas.

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Decodificando o DNA
A coluna Decodificando o DNA, com a professora Mayana Zatz, vai ao ar quinzenalmente, quarta-feira às 9h, na Rádio USP (São Paulo 93,7; Ribeirão Preto 107,9) e também no Youtube, com produção da Rádio USP,  Jornal da USP e TV USP.

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