A atual temporada de escalada do Monte Everest já soma 11 mortes. O pico, que possui mais de 8 mil metros, está superlotado de alpinistas, o que caracteriza perigo para os aventureiros. Patrícia Oliveira, cardiologista do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), comenta sobre os atuais eventos e explica os riscos à saúde oferecidos pela escalada.
O número de pessoas praticando esportes radicais está em constante crescimento, fazendo com que mais pessoas se aventurem no monte. Além disso, devido ao clima da região, os períodos de subida foram restringidos. Tais fatos intensificam as filas e, consequentemente, os riscos dessa aventura.
Diversos problemas estão relacionados com a subida de alpinistas a picos, como traumas em razão de quedas, avalanches, congelamento pelas baixas temperaturas e embolismo pulmonar. Para evitar más consequências, algumas medidas devem ser tomadas. Entre elas, uso de roupas adequadas, preparo físico prévio, preparo emocional durante o percurso para lidar com possíveis desistências, entre outros.
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