Síndrome alcoólica fetal preocupa especialistas

Os riscos são: alterações faciais, atraso no crescimento, desordens de comportamento e comprometimento em diferentes órgãos, aparelhos e sistemas

 01/10/2019 - Publicado há 4 anos

O assunto não é novo, porém nos últimos tempos está cada vez mais frequente, principalmente entre as jovens grávidas, o consumo de bebidas alcoólicas. Em conversa com a repórter Simone Lemos o médico João Paulo Lotufo aborda, nesta semana, a Síndrome Alcoólica Fetal (SAF). A recomendação é antiga mas é  bom reforçar: “Se estiver grávida não beba, se quiser beber não engravide”.

Os riscos do álcool no feto são inúmeros porque afetam o sistema nervoso central produzindo malformações no feto que vão desde microcefalia, retardo mental, alterações cardíacas e ósseas, entre outras. Estudos apontam que, a cada mil nascidos vivos, de dois a sete bebês apresentam sinais da SAF. A abstinência de álcool é fundamental para o feto; o problema é que as jovens só descobrem que estão grávidas no terceiro ou quarto mês e ingeriram bebidas justamente no período de formação do feto.

Ouça no link acima a íntegra da coluna Dr. Bartô e os Doutores da Saúde.


Dr. Bartô e os Doutores da Saúde
A coluna Dr. Bartô e os Doutores da Saúde, com o professor João Paulo Lotufo, vai ao ar quinzenalmente, segunda-feira às 9h, na Rádio USP (São Paulo 93,7 ; Ribeirão Preto 107,9) e também no Youtube, com produção da Rádio USP, Jornal da USP e TV USP.

.


Política de uso 
A reprodução de matérias e fotografias é livre mediante a citação do Jornal da USP e do autor. No caso dos arquivos de áudio, deverão constar dos créditos a Rádio USP e, em sendo explicitados, os autores. Para uso de arquivos de vídeo, esses créditos deverão mencionar a TV USP e, caso estejam explicitados, os autores. Fotos devem ser creditadas como USP Imagens e o nome do fotógrafo.