Reconstrução de mama recupera funcionalidade e autoestima

Mesmo menos invasivas, cirurgias reparadoras são indispensáveis para o tratamento de câncer de mama

 13/08/2019 - Publicado há 5 anos
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Foto: JBLM PAO/Flickr-CC

Nesta edição do programa Saúde sem Complicações, o tema é cirurgia plástica reparadora, em especial, a de reconstrução de mama, e o convidado desta vez é o cirurgião plástico Daniel Bacco Vilela, especialista na área.

De acordo com o cirurgião, “é comum falar de cirurgia plástica dividindo a estética da reparação, no entanto, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica determina que a área da cirurgia plástica é única e indivisível”. De qualquer forma, é válido ressaltar que ambas trazem impactos positivos para as pessoas, reconstruindo áreas deformadas, amputadas ou reparando a funcionalidade de regiões afetadas por doenças.

Bacco conta que, para doenças como o câncer de mama, o tratamento na atualidade é feito por meio de cirurgias: “Esses procedimentos vêm se tornando cada vez menos invasivos, mas, por definição, o tratamento sempre vai ser cirúrgico, seja ressecando uma parte da mama ou toda ela, e assim, retirando-a por completo”.

Na sociedade, a mama tem uma função muito importante, biologicamente falando, ao prover alimento para recém-nascidos, assim como é importante em outros aspectos, como na representação da feminilidade e na importância estética. 

O cirurgião fala que a retirada da mama pode, muitas vezes, ser de fato uma mutilação para a mulher, “mesmo não sendo um órgão vital, a mama desfigura o contorno do corpo, a estética e a autoestima da mulher. Ao realizarmos a reconstrução mamária, resgatamos as funções da mama e também a liberdade da mulher, que volta a se sentir bem consigo mesma”.

O programa é produzido pela locutora Mel Vieira e por Maju Petroni, com apresentação de Mel Vieira e trabalhos técnicos de Mariovaldo Avelino e Luiz Fontana. Direção de Rosemeire Talamone.

Ouça no link acima a íntegra do programa Saúde sem complicações.


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