A obesidade é considerada hoje a doença que mais cresce em todo o mundo. Segundo projeções da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2025, 2,3 milhões de pessoas em todo o mundo sofrerão com o excesso de peso – desse total, 700 milhões serão portadores do pior tipo da doença, a obesidade mórbida. E mais: a OMS estima que 2,8 milhões de pessoas morram a cada ano de doenças relacionadas ao sobrepeso. No Brasil, dados do Ministério da Saúde mostram uma realidade na qual quase 55% da população apresenta sobrepeso e obesidade. Um detalhe importante é o de que uma parte da população afetada por essa epidemia é de mulheres prestes a engravidar.
Ao lançar esses dados para o ouvinte, o médico ginecologista Alexandre Faisal especula sobre as vantagens e as desvantagens da cirurgia bariátrica para essas mulheres. Ele cita um estudo da Universidade de Toronto (Canadá), cujo objetivo foi avaliar o impacto desse tipo de cirurgia sobre a mãe e o bebê, e que mostra que as mulheres que se submeteram à cirurgia bariátrica apresentaram vantagens, como menores taxas de diabete, bebês mais adequados ao peso, menos hipertensão gestacional etc. Mas houve também impactos negativos, como um aumento de crianças muito pequenas para a idade gestacional, além de maior número de partos prematuros. Acompanhe, pelo link acima, a íntegra da coluna Saúde Feminina.