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Em meados do mês de março, moradores de diversas cidades de Moçambique foram atingidos pela passagem do ciclone Idai. A população, além de sofrer com a perda de suas casas e de todos os seus bens, precisou de ajuda humanitária e de familiares para sobreviver a essa tragédia. Muitos foram contaminados pelo vibrião colérico presente em alimentos e na água. As fontes de água potável na região foram destruídas e o abastecimento retorna lentamente às cidades. Dados atualizados mostram que o número de portadores da doença já chega a quase 4 mil casos. A situação é de calamidade pública. A maioria dos casos de cólera foi registrada na cidade portuária de Beira, a mais devastada pela passagem do ciclone, como informa a professora Carla Braga, antropóloga da Universidade Eduardo Mondlana, de Moçambique, que se encontra na região. Acompanhe pelo áudio acima.
Luiz Henrique Passador, docente da Unifesp, também estava em Moçambique em pesquisa de pós-doutorado, e conversou com o Jornal da USP no Ar. Ele vem acompanhando a tragédia a partir de Maputo, que não foi atingida pelo ciclone, mas assim como outras regiões do país, tenta se organizar para ajudar as vítimas. O professor explica que boa parte das notícias que recebem vem da imprensa. Ouça a entrevista: