Uma pesquisa feita pela Universidade de Linköping, na Suécia, em parceria com a Universidade da Flórida, nos Estados Unidos, concluiu que a microbiota intestinal de pacientes com propensão genética a desenvolver diabete tipo I é diferente daquela apresentada por pacientes com baixo risco para a doença.
Tal conclusão joga uma luz na possível relação entre as bactérias saudáveis que temos, naturalmente, no intestino, com doenças autoimunes. Isso porque algumas espécies bacterianas funcionariam mais ou menos como protetoras, prevenindo, assim, a manifestação desse tipo de doença. Além disso, levanta-se a possibilidade que essas bactérias poderiam ser usadas em tratamentos de prevenção.
No entanto, a professora do Laboratório de Microbiologia Molecular da Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da USP, Carla Taddei, afirma que esse tipo de pesquisa ainda está em fase inicial. Ela explica que não se pode dizer que a falta de alguns componentes da microbiota do intestino é a causa de certas doenças autoimunes, e nem mesmo a consequência, sendo que é, ainda, preciso muita pesquisa.
A professora também explica como funciona a conexão entre a microbiota intestinal e a imunidade do ser humano.
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