Na coluna desta semana, José Álvaro Moisés ecoa duas manifestações relevantes sobre o desenvolvimento da Operação Lava Jato.
Ele destaca, primeiramente, o posicionamento do presidente da Transparência Internacional, José Carlos Ugaz, que visitou o Brasil e discursou sobre os procedimentos necessários para que a Lava Jato não seja frustrada. Ugaz chamou a atenção para a resistência da classe política quando se sente encurralada por essas operações e ressaltou como a ausência de lideranças sabota os avanços do combate à corrupção.
Ugaz comentou ainda sobre a importância de investigar primeiro os políticos de grande poder na política, a fim de mostrar ao povo que ninguém está acima da lei. Na democracia, o império da lei prevalece sobre os privilégios dos supostamente mais fracos, afirma Álvaro Moisés.
O colunista reverbera também as declarações de Modesto Carvalhosa, professor livre-docente da Faculdade de Direito da USP. Carvalhosa acredita que alguns setores da classe política declararam guerra à Lava Jato, mas salienta a importância de advertir que esses posicionamentos não podem turvar o desenvolvimento da operação.