Dados recentes sobre a pornografia infantil são assustadores e abrem um questionamento sobre o papel das empresas de tecnologia no combate ao compartilhamento desse tipo de conteúdo. Só no ano passado, o número de imagens pornográficas envolvendo crianças aumentou exponencialmente, indo de cerca de 1 milhão no início do século para 45 milhões de imagens em 2018.
A maioria dos casos envolvendo o compartilhamento de pornografia infantil acontece em uma área específica da Internet, conhecida como Deep Web. Mas, será que existe realmente uma falha na tentativa de combate ao compartilhamento desse tipo de conteúdo na Internet?
A professora do Departamento de Direito Civil da Faculdade de Direito de Ribeirão Preto (FDRP) da USP, Cíntia Rosa, comenta sobre essa situação e aponta alguns dos motivos que ajudaram nesse aumento do número de casos. Ela também explica algumas estratégias que são adotadas, no Brasil, para combater esse crime.
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