Na coluna Reflexão Econômica desta semana, o professor Luciano Nakabashi comenta índice de desemprego liberado pelo IBGE, com aumento de 12% no último trimestre. O professor lembra que “há uma questão sazonal” em que os meses de dezembro e janeiro costumam apresentar maiores demissões ao analisar o mercado de trabalho como um todo, formal ou informal.
Nakabashi comenta que, mesmo sendo meses de queda na quantidade de empregos, “12% é um número muito alto de desempregados, sem contar que ainda tem os desalentados, que são aquelas pessoas que não entram nesta porcentagem porque perderam a esperança de achar emprego e desistiram de buscar”.
O fraco crescimento da economia é a resposta para a falta de vagas de emprego. “Em 2017, houve um pequeno crescimento de 1%; em 2018 também ficará nesta média, mesmo que as expectativas visassem o 1,5%, a indústria teve um desempenho muito fraco após a greve dos caminhoneiros e também no final do ano”.
A perspectiva ainda é fraca, principalmente ao se analisar o primeiro trimestre de 2019. A tendência de desemprego deve ser ainda muito elevada e permanecer assim ao longo do ano. “Claro que existem perspectivas de que a economia cresça de 2 a 2,5%; isto é, se o governo conseguir fazer as reformas que são necessárias, sobretudo a da Previdência, para que de fato controle o déficit existente”.
Ouça acima na íntegra a coluna Reflexão Econômica.