Desde os anos 1980, as favelas e comunidades da cidade de São Paulo passam por um processo de consolidação e expansão. Agora, esse fenômeno ganha outros ares, à medida em que o crescimento não é mais radial e, sim, vertical. Entretanto, a hiperverticalização desses espaços gera algumas dúvidas, principalmente, em torno da segurança dessas construções, na maioria dos casos feita sem acompanhamento técnico ideal.
A professora do Grupo de Disciplinas de Planejamento Urbano da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP, Luciana Royer, explica alguns motivos que levaram à expansão da hiperverticalização e fala também sobre os riscos que acompanham esse fenômeno. Outro ponto discutido por ela é o papel do poder público e de profissionais e estudantes da área para que seja garantida a segurança dessas construções.
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