A tecnologia é boa, mas devora empregos e aumenta o subemprego

A inteligência artificial e suas inovações precisam criar instrumentos que promovam a igualdade

 29/10/2018 - Publicado há 6 anos

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Na edição de hoje, o professor Glauco Arbix apresenta um estudo do Banco Mundial sobre a situação da economia mundial, apontando como as pessoas vivem em nosso planeta. O estudo mostra que 11% dos habitantes da Terra, algo em torno de 700 milhões de habitantes, vivem com menos de US$ 2 por dia, ou seja menos de R$ 8. Para Arbix, essa situação não é animadora, principalmente porque os avanços da tecnologia, que prometem uma vida melhor, não contemplam a melhora da vida de todos, e sim de uma minoria.

O professor diz que a tecnologia está devorando empregos e criando subempregos. “Tão grave quanto a falta de emprego é o subemprego. Pessoas picotam suas vidas para tentar manter um grau de renda mínimo”, observa.

Para Arbix, o problema central é que, embora a tecnologia seja boa e os avanços marcantes, é preciso que os pesquisadores, engenheiros, físicos, químicos, biólogos, sociólogos, antropólogos se juntem para pensar como fazer com que a inteligência artificial e as inovações tecnológicas criem instrumentos para uma vida melhor e beneficiem todas as pessoas.

Ouça no link acima a íntegra da coluna Observatório da Inovação.


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