Em julho deste ano, a Câmara dos Deputados debateu as vantagens e desvantagens das alimentações manipuladas e industrializadas em pacientes que necessitam se alimentar através de nutrição parenteral, que se refere à alimentação através da introdução de nutrientes por uma via diferente da gastrointestinal, geralmente adotada por pacientes com problemas graves no sistema digestório ou com paralisação do intestino em decorrência de cirurgias.
Para Selma Freire, professora da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, a decisão sobre o tipo de alimento fornecido a pacientes que necessitam de nutrição parenteral interfere no tratamento. Ao escolher a dieta industrializada em detrimento da manipulada, “deixa-se de ter a oportunidade de manipular ou individualizar uma composição da nutrição parenteral, que para alguns pacientes é essencial, especialmente para o recém-nascido prematuro”. Confira a entrevista na íntegra acima.