A propósito das informações contidas na matéria “Museu do Ipiranga: 12 vigias para 125 mil obras”, veiculada no caderno Metrópole, em 07/03, ressaltamos que os dados e interpretações divulgados pelo jornalista Vitor Hugo Brandalise são incorretas, simplificadas e não expressam as preocupações e ações da equipe do Museu Paulista e da Universidade de São Paulo (USP) na direção de gerir e zelar por um dos mais importantes patrimônios históricos do País. Nesse sentido, cabe-nos esclarecer que:
a) O Museu Paulista é uma instituição centenária, reconhecida no País pelo papel que desempenha na conservação, estudo e difusão de acervos e conhecimentos históricos sobre a formação de São Paulo e do Brasil;
b) Visando a atender os públicos que o freqüentam de forma adequada e a aperfeiçoar suas funções essenciais, o Museu Paulista, conforme amplamente noticiado através do site www.mp.usp.br e da imprensa, encontra-se fechado à visitação às segundas-feiras (o que já era tradicional) e às terças-feiras;
c) O fechamento às terças-feiras é provisório e foi medida adotada para implementar, em consonância com a Reitoria da USP, procedimentos e normas em relação à segurança de acervos e pessoas. Assim, as providências para a reabertura do Museu às terças-feiras estão sendo tomadas para que as visitações possam ser feitas normalmente nesse dia da semana a partir do dia 8 de abril.
d) O Museu Paulista conta, hoje, com quadro de 24 seguranças e não apenas 12, conforme citado na matéria. No tocante ao orçamento, diferentemente do que foi publicado, a USP destina ao Museu Paulista orçamento mensal de R$ 90 mil para custeio, valor este que não contempla folha de pessoal e investimentos.
Prof.ª Dr.ª Cecília Helena L. de Salles Oliveira, diretora do Museu Paulista da Universidade de São Paulo