“Guia Alimentar para a População Brasileira” completa dez anos orientando políticas públicas

Rafael Arantes admite que o público ainda não possui um conhecimento muito amplo sobre o guia

 20/05/2024 - Publicado há 2 meses
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A limitação do consumo de carnes, quando possível, especialmente as vermelhas, garante implicações ambientais positivas

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Em 2024, o Guia Alimentar para a População Brasileira completa dez anos de sua criação, ou seja, uma década sendo referência para políticas públicas que estão relacionadas com saúde e alimentação no País e no mundo. Apesar disso, o público em geral não possui um conhecimento muito amplo sobre o guia, propiciando que ainda existam muitos problemas decorrentes da não prática do “tutorial”.

Para auxiliar na problemática, Rafael Arantes, membro do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde (Nupens) da Faculdade de Saúde Pública da USP e assessor na Secretaria Extraordinária de Combate à Pobreza e à Fome do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, responde dúvidas comuns relacionadas ao Guia Alimentar. 

Rafael Arantes – Foto: FSP/USP

O pesquisador aborda o capítulo quatro do guia, cujo título é O ato de comer e a comensalidade, para explicar como agir para garantir a atenção das pessoas, em especial as crianças, no momento em que for se alimentar. Segundo a orientação, as refeições devem ser realizadas de maneira mais lenta e com pleno foco, para saborear e controlar a quantidade que é ingerida.

“Isso porque comer de uma forma distraída, por exemplo, com o uso de celular durante as refeições, pode atrapalhar no processo de saciedade e estar associado com o consumo de ultraprocessados em função das suas características”, desenvolve. 

Outro questionamento abordado pelo especialista é sobre a frequência indicada para o consumo de carne: “De acordo com o guia, o consumo de carnes in natura, ou minimamente processadas, compõe uma alimentação adequada e saudável, em especial quando consideradas as dimensões culturais, sociais e as práticas alimentares”. Ele também destaca que a limitação do consumo de carnes, quando possível, especialmente as vermelhas, garante implicações ambientais positivas.


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