Na manhã da última quarta-feira, dia 5 de abril, cônsules europeus e autoridades do governo do Estado e da USP se reuniram no InovaUSP para discutir os rumos da inovação na Universidade, no Brasil e no mundo. O encontro, que contou com palestras sobre os planos inovativos da USP, foi o primeiro realizado nesses moldes. Uma segunda reunião está sendo programada para o próximo semestre.
Estavam presentes representantes da Lituânia, República Tcheca, Irlanda, Áustria, Luxemburgo, Finlândia, Alemanha, Bélgica, Suécia, Países Baixos, França, Hungria, Itália e Portugal, além do deputado federal Vítor Lippi e da diretora de Projetos e Investimentos da Investe SP, Marília Garcez.
O evento reforça a intenção da USP de aproximar-se da sociedade em seus mais diferentes setores. Como afirmou o reitor Carlos Gilberto Carlotti Junior, em seu discurso de boas-vindas, “essas movimentações servem para que a sociedade olhe a Universidade não só como produtora de papers e profissionais, mas também como aliada do movimento sustentável do País”.
Carlotti ainda citou seu foco na internacionalização, com o intuito de aumentar o contato da Universidade com parceiros do exterior — a exemplo do acordo firmado com o Instituto Pasteur, da França, na semana passada. “Fiquem todos convidados para estudarmos possibilidades de aumentar a internacionalização, com maior presença das unidades — seja universidade ou instituto de pesquisa —, e também com nossa colaboração nas suas instituições, para aumentar a presença da USP no exterior. Acho que é um grande passo que estamos dando para mudar a cara da Universidade”, propôs o reitor.
Inovação como norte
A inovação é parte relevante da agenda da atual gestão reitoral, e essa importância se revela em diversas atitudes tomadas pela Reitoria desde o início de sua atuação, no ano passado. A anteriormente Pró-Reitoria de Pesquisa incorporou o tema inovação em seu nome e, em 2022, passou a se chamar Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação. A implantação do Distrito de Inovação da USP, planejado para ser um berçário de empresas de alta tecnologia, também denota como o desenvolvimento inovativo é um dos objetivos da Universidade.
O pró-reitor de Pesquisa e Inovação, Paulo Alberto Nussenzveig, afirmou ainda que “não só o desenvolvimento tecnológico e o econômico estão abrangidos pelos avanços inovativos da Universidade. É mais do que isso, é sobre gerar impacto na sociedade de várias maneiras. Inovação social, inovação ambiental, gerar segurança alimentar, gerar igualdade. A Universidade tem um papel importante nisso. Sabemos os problemas que enfrentamos, são preocupações mundiais que só serão combatidas com cooperação internacional”.
