A fala das ruas e dos monumentos

Na contemporaneidade, o espaço público deve ser de fato público em um sentido cada vez mais amplo

 11/10/2016 - Publicado há 7 anos     Atualizado: 24/04/2017 as 14:27

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Monumento às Bandeiras - Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
Pichação do Monumento às Bandeiras – Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Em sua coluna semanal, Ricardo Alexino Ferreira faz a seguinte pergunta: as pichações de ruas e monumentos que homenageiam genocidas e ditadores são ou não simbólicas? O colunista se refere a um evento recente, ou seja, as pichações do monumento às Bandeiras, no Ibirapuera, e da estátua de Borba Gato, em Santo Amaro, ações que revoltaram os meios de comunicação e a população. Nas entrelinhas, no entanto, os pichadores parecem ter enviado uma mensagem. Ou não foram os bandeirantes, tidos como heróis nacionais, genocidas das populações indígenas e negras no Brasil colonial? Em São Paulo, assim como no Brasil, poucas ruas, avenidas ou monumentos homenageiam segmentos da diversidade.


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