Brasil avança na construção de centros de pesquisa em Inteligência Artificial

Glauco Arbix comemora ao comentar sobre o tema, por “sentir que o Brasil vai, efetivamente, caminhar para ter um sistema nacional organizado, estruturado, voltado para a Inteligência Artificial”

 11/05/2021 - Publicado há 4 anos

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Nesta coluna do Observatório da Inovação, o professor Glauco Arbix comenta algumas novidades em relação ao desenvolvimento da tecnologia de Inteligência Artificial no Brasil. A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de S. Paulo (Fapesp) e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, juntamente com o Comitê Gestor da Internet no Brasil, anunciaram seis propostas vencedoras para a construção de centros de pesquisa avançada e Inteligência Artificial.

Cada proposta receberá algo em torno de 1 milhão por ano dos apoiadores (setor público, as empresas coligadas e a própria instituição base) para trabalhar na disseminação e desenvolvimento da Inteligência Artificial. “Foi uma aprovação extremamente importante para o País, principalmente porque eles vão fazer pesquisa, pesquisa aplicada, e vão fazer também um trabalho muito grande de formação de talentos”, diz Arbix.

Segundo o professor, essa seria a construção de um “arcabouço nacional” voltado a essa área. “Estamos muito contentes não só por ver colegas que agora recebem o devido apoio para desenvolver seu trabalho, como também por sentir que o Brasil vai, efetivamente, caminhar para ter um sistema nacional organizado, estruturado, voltado para a Inteligência Artificial.”

Um dos centros estará na USP São Carlos, voltado às cidades inteligentes. As outras iniciativas são sediadas no Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) da USP, com foco na evolução da indústria de padrão 4.0, na UFMG, Unicamp e no Aproximatec, um centro avançado de inovação do Senai, na Bahia.


Observatório da Inovação
A coluna Observatório da Inovação, com o professor Glauco Arbix, vai ao ar quinzenalmente, terça-feira às 8h, na Rádio USP (São Paulo 93,7; Ribeirão Preto 107,9) e também no Youtube, com produção da Rádio USP, Jornal da USP e TV USP.

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