“Não deixe o samba morrer”, apesar da pandemia alarmante no Brasil

Esse é o recado do artista Felippe Moraes na intervenção que apresenta no Viaduto Santa Ifigênia

 29/03/2021 - Publicado há 3 anos     Atualizado: 05/04/2021 as 10:54
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“A arte, em meio à realidade trágica da pandemia no Brasil, tensiona, provoca, problematiza e enuncia desejos de um outro porvir”, afirma Giselle Beiguelman em sua coluna Ouvir Imagens na Rádio USP (clique e ouça o player acima). Neste contexto, a professora indica a  intervenção Samba Exaltação, que o artista Felippe Moraes apresenta no Viaduto Santa Ifigênia. Um trabalho que ilumina o centro desde o dia 12 de fevereiro, véspera de Carnaval.

Com essa obra, Felippe Moraes desafia a melancolia que espreita os brasileiros. “Em um jogo de quatro neons, ele recupera versos de canções que enaltecem as escolas de samba e a sua potência cultural e social’, conta a colunista. “Esses neons são colocados na janela do seu apartamento, no icônico edifício Mirante do Vale.”

O artista destaca o samba como uma forma de resistir. E levou para os paulistanos versos das músicas Agoniza Mas Não MorrePara Ver as MeninasBaianidade Nagô e, nesta semana, encerra a intervenção com a música Quero Morrer no Carnaval.

Giselle Beiguelman lembra aos ouvintes/leitores o que dizia Oswald de Andrade: “Alegria é prova dos nove”. E recomenda acessar @felippemoraes no Instagram.


Ouvir Imagens 
A coluna Ouvir Imagens, com a professora Gisele Beiguelman, vai ao ar quinzenalmente, segunda-feira às 8h, na Rádio  USP (São Paulo 93,7; Ribeirão Preto 107,9) e também no Youtube, com produção da Rádio USP,  Jornal da USP e  TV USP.

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