Ciência precisa de mulheres na linha de frente

Segundo Glauco Arbix, a ciência praticada hoje em dia será muito melhor com o aumento da diversidade de gênero, de idade, de raça e de etnia

 16/03/2021 - Publicado há 4 anos

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Glauco Arbix, na coluna Observatório da Inovação de hoje (16), comenta sobre o mês das mulheres em meio à pandemia, em que, mesmo em um momento complicado, há, sim, diversos motivos para comemoração. Inclusive, mulheres que foram e são importantes nessa batalha diária contra o vírus, tais como Özlem Türeci, cientista que coordenou as pesquisas que resultaram na vacina contra a covid-19 da Pfizer, Jennifer Doudna, ganhadora do Nobel de 2020, que ajudou em pesquisas sobre a genética do vírus, a brasileira Ester Sabino, que identificou o genoma do coronavírus no Brasil e outras mulheres importantes nesse embate.

Arbix enfatiza que, mesmo os nomes citados acima sendo as mais famosas, existem diversas outras mulheres importantes para a ciência e das quais a população não tem conhecimento. Por exemplo, as mulheres que estão na linha de frente contra a covid, seja médica, enfermeira, técnica ou auxiliar de saúde, que, ao darem exemplo em seu trabalho, ainda enfrentam um maior risco de serem contaminadas, já que estão em contato direto com os doentes.

“A atividade na saúde, em todos os campos, especialmente a pesquisa científica, só tem a ganhar integrando gente diferente. Eu tenho certeza de que a ciência que fazemos será muito melhor com o aumento da diversidade: diversidade de gênero, de idade, de raça, de etnia, de todos os tipos e cores”, conclui o colunista.


Observatório da Inovação
A coluna Observatório da Inovação, com o professor Glauco Arbix, vai ao ar quinzenalmente, terça-feira às 8h, na Rádio USP (São Paulo 93,7; Ribeirão Preto 107,9) e também no Youtube, com produção da Rádio USP, Jornal da USP e TV USP.

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