Como ficará o mundo pós-pandemia de coronavírus?

Wisnik confronta duas perspectivas, duas visões antagônicas sobre um futuro já livre da pandemia de coronavírus

 02/04/2020 - Publicado há 4 anos
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O professor Guilherme Wisnik reflete, em sua coluna, sobre como ficará o mundo pós-pandemia de coronavírus, confrontando duas perspectivas. Uma – talvez a mais otimista – vê essa crise, em escala mundial, como capaz de frear a acumulação capitalista incessante. “Na medida em que a pandemia paralisa quase todo o consumo, ela cria uma recessão econômica gigantesca, mas cria também uma consciência sobre a solidariedade mundial, sobre o fato de que estão todos, em grande medida, unidos.” Além disso, ecossistemas estão se regenerando devido à queda nos índices de poluição e de melhora na qualidade do ar e do ambiente como um todo.

O outro lado da questão é o que vê no pós-coronavírus uma distopia total, “a possibilidade de o Ocidente ser varrido por uma crise sem precedentes, que abra espaço para invasão dos sistemas de monitoramento de controle, de vigilância orientais, que, de alguma maneira, derrubariam a nossa liberdade individual ocidental”. Ele lembra que os países asiáticos, em seu coletivismo, monitoram constantemente seus cidadãos, criando a possibilidade de que esse sistema seja exportado para o Ocidente num futuro próximo. Resta saber qual das duas perspectivas se tornará real.

Acompanhe, pelo link acima, a íntegra da coluna.


Espaço em Obra
A coluna Espaço em Obra, com o professor Guilherme Wisnik, vai ao ar  quinzenalmente quinta-feira às 8h, na Rádio USP (São Paulo 93,7; Ribeirão Preto 107,9) e também no Youtube, com produção da Rádio USP,  Jornal da USP e TV USP.

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