O modelo assistencial em saúde mental é redirecionado no ano de 2001, pela Lei nº 10.216. Desde então, a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) começou a se desenvolver em substituição aos hospitais psiquiátricos. O Observatório de Saúde na Região Metropolitana de São Paulo desenvolveu uma pesquisa sobre saúde mental, com foco na situação da RAPS. O Jornal da USP no Ar conversa com a pesquisadora Alina Zochi, da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, e com o coordenador do Observatório de Saúde, Álvaro Escrivão Júnior, professor de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina (FM) da USP.
O Observatório de Saúde surge em 2003, como uma iniciativa do Ministério da Saúde, Secretaria de Estado da Saúde, Conselho de Secretários Municipais de Saúde e Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo. O professor Escrivão Júnior esclarece que o projeto é sediado na FSP e recebe um apoio fundamental da Universidade. A proposta do Observatório é “discutir, estudar e propor soluções para as questão de saúde no âmbito da Região Metropolitana de São Paulo”.
Alina conta que a Rede de Atenção Psicossocial trabalha com inúmeros componentes, começando com a Atenção Básica e seguindo para serviços de média e alta complexidade. Uma das maiores dificuldade da RAPS na Região Metropolitana de São Paulo é distribuir o atendimento: dos 39 municípios da região, 23 não têm profissionais da Rede de Atenção Psicossocial, revela Escrivão Júnior.
O seminário Rede de Atenção Psicossocial na Região Metropolitana de São Paulo acontece no dia 29, às 9h, no Anfiteatro João Yunes da FSP.
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