Está acontecendo a Copa do Mundo de futebol feminino, sediada na França. Com ela, surgem diversos comentários sobre a diferença salarial de atletas homens e mulheres. Apesar de o trabalho executado pelas atletas mulheres ser o mesmo, continuam a receber uma quantia inferior. Katia Rubio, professora da Escola de Educação Física e Esporte (EEFE) da USP, explica que o esporte nasce e permanece com uma base masculina, tendo a participação feminina sido conquistada após muita luta.
A justificativa para tais diferenças era sustentada por motivos biológicos, que colocavam as mulheres como inferiores e desqualificavam seus trabalhos. No entanto, sabe-se que as atletas são tão capazes de realizar as funções do esporte quanto qualquer homem, exercendo o mesmo esforço e proporcionando o mesmo espetáculo.
Apesar da repercussão gerada durante a Copa, ainda não é possível afirmar se o envolvimento popular vai continuar ou se o aumento do incentivo ao esporte feminino vai aumentar. Tais resultados poderão ser vistos apenas ao final, quando for somada a rentabilidade da competição.
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