A inovação tem sido uma das principais alavancas do agronegócio brasileiro, que o transforma no sucesso que é entre os vários setores da economia e ainda o torna referência em todo o mundo.
O campo está cada dia mais digitalizado e sua cobertura pela internet se espalha rapidamente em todo o território nacional. As propriedades rurais, cada vez mais, são administradas por jovens altamente conectados.
Para muita gente que não tem intimidade com a rotina do campo, pode parecer novidade, mas na verdade tudo isso começa a ser coisa do passado. O que se discute hoje não é a solução digital para um determinado setor do agronegócio, mas a sua conectividade.
É a Revolução 4.0 que entra no radar, ou seja, sistemas que se comuniquem entre si. Um exemplo dessa nova realidade é a AgTech Valley, uma espécie de Vale do Silício do Agronegócio, que funciona em Piracicaba, onde se encontra a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP. São 60 startups e outras 80 empresas de inovação tecnológica que se dedicam ao setor.
O professor Mateus Mondin, do Departamento de Genética da Esalq, um dos incentivadores da AgTech Valley, explica que a era da digitalização como tendência é o retorno à tecnologia dos produtos, a biotecnologia. Os transgênicos, pioneiros nessa área, também são coisas do passado. Ouça a entrevista no link acima.