Estigma em relação à PrEP é prejudicial ao reforçar preconceito

Especialistas explicam o funcionamento e a relação desse método de prevenção do HIV com o preconceito

 16/04/2018 - Publicado há 6 anos
Por
Logo da Rádio USP

No final do ano passado, o Sistema Único de Saúde começou a distribuir a PrEP, Profilaxia Pré-Exposição, medicamento utilizado na prevenção do HIV. Ricardo Vasconcelos, médico infectologista da Faculdade de Medicina da USP e do projeto PrEP Brasil, explica que o comprimido ”consiste no uso diário de medicamentos retrovirais por pessoas que não têm o HIV”. De acordo com ele, a eficácia é excelente, porém certos mitos que existem sobre o assunto acabam por gerar opiniões negativas na população.

A revista Época produziu recentemente uma matéria sobre a PrEP que estigmatizava um dos grupos-chave do medicamento – a comunidade LGBT. Alexandre Saadeh, coordenador do ambulatório Transdisciplinar de Identidade de Gênero e Orientação Sexual do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, explica que a perpetuação de certos estereótipos, como relacionar promiscuidade à orientação sexual, é muito prejudicial. Ele relata também o contexto em que surgiu esse estigma. Confira a matéria completa no player acima.

Leia também: Infectologista do HC comenta as prevenções alternativas do HIV


Política de uso 
A reprodução de matérias e fotografias é livre mediante a citação do Jornal da USP e do autor. No caso dos arquivos de áudio, deverão constar dos créditos a Rádio USP e, em sendo explicitados, os autores. Para uso de arquivos de vídeo, esses créditos deverão mencionar a TV USP e, caso estejam explicitados, os autores. Fotos devem ser creditadas como USP Imagens e o nome do fotógrafo.