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No final de agosto, a Escola Politécnica (Poli) da USP apresentou a representantes da Assembleia Legislativa de São Paulo, da Câmara dos Deputados e do Senado o projeto de retorno ao campus USP Leste.
Por causa da interdição do local em 2014, o curso de Engenharia da Computação que seria oferecido lá foi transferido para a Cidade Universitária. Após a reabertura do campus, porém, a turma permaneceu na Poli. O curso foi fechado para ingresso nos anos posteriores e suas vagas, redistribuídas para outras carreiras.
A atual proposta é que a Poli seja um centro de formação, articulando a graduação com cursos de especialização e atualização para quem já tem uma profissão, e também com um curso preparatório para alunos do ensino médio para ingresso no curso de Engenharia. A ideia envolve também a instalação de um curso de Engenharia de Produção com duas ênfases: questões urbanas e computação.
A apresentação aos parlamentares foi feita pelo grupo de trabalho que desenvolve a proposta pedagógica do projeto em busca de engajamento político e apoio na forma de emendas para financiamento do projeto.
Os representantes legislativos sugeriram uma proposta de emenda parlamentar coletiva na Assembleia para assegurar recursos do orçamento do Estado para o projeto.
O curso investirá no ensino por projetos. Começará com as ciências básicas da Engenharia e a ênfase em cidades ou computação seria selecionada posteriormente pelo aluno. Haverá também, segundo a proposta, um período para atividades extraclasse, que podem ser desenvolvidas em laboratórios ou como atividades de campo e/ou de projeto.
O projeto também prevê o estabelecimento de parcerias entre a Poli e empresas da zona leste, de Guarulhos e do ABC para a oferta de estágios e com entidades, como Fatecs e Senai, no apoio às atividades de ensino de graduação, de formação ou aperfeiçoamento profissional e cursinho pré-vestibular.
O diretor da Poli, professor José Roberto Castilho Piqueira, que participou da reunião, destacou a intenção de colaborar com o desenvolvimento da região. “Queremos trabalhar para valer na zona leste, porque vemos aqui uma oportunidade de desenvolvimento social e econômico muito grande”, afirma.
Com informações da Assessoria de Imprensa da Poli