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De iniciantes a profissionais, equipes de e-sports avançam na USP
Universidade conta com diversas equipes formadas por alunos. Tem treinos para quem quer fazer parte da cena profissional, para quem só quer se divertir competindo e até para iniciantes
Que as atléticas são presença marcante para os alunos de graduação não é nenhuma novidade. O esporte universitário é reconhecido e premiado, sendo forte no Brasil e em outros países, e tem sua Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU) desde 1941. Mas a tradição deu espaço também para novas formas de competir e jogar, mesmo que fora das quadras: os e-sports, ou esportes eletrônicos, se fortalecem cada vez mais no cenário universitário da USP.
2021 foi mais um ano de pandemia e pela primeira vez os graduandos ingressantes não puderam ter qualquer vivência presencial oficial no campus (até o momento). Com o distanciamento social, os e-sports foram ferramenta para o acolhimento dos calouros por meio do Bichusp. O campeonato organizado pela Liga Atlética Acadêmica da Universidade de São Paulo (Laausp), tradicional na Universidade, é exclusivo para novos ingressantes, mas também contemplou os calouros de 2020. Neste ano também aconteceram outros dois campeonatos para estudantes da USP: o BIFE (torneio que reúne dez atléticas diferentes), inteiramente de e-sports por conta da pandemia, e a primeira edição da Taça JúpiterWeb, campeonato de e-sports que contou com participação especial de jogadores profissionais.
Em meio ao ensino remoto, os jogos on-line têm sido importantes para aproximar os alunos, criar amizades e estreitar laços. É o caso de Jolyne Ártemis Meira Corrêa, de 20 anos. Ela ingressou em Publicidade e Propaganda em 2020 e considera que a ligação com a atlética fez diferença para a sua experiência na graduação. “Acho que os e-sports, assim como qualquer outro esporte, podem ajudar na integração dos estudantes de diversos cursos. A ECA Lions [grupo de e-sports da atlética da Escola de Comunicações e Artes], por exemplo, quando entrei, foi bem importante para mim.”
Jolyne, que joga League of Legends (LoL), Valorant e Overwatch, participou do BIFE e competiu pela ECA no LoL. “Eu jogo para me divertir e melhorar. Competir é muito bom, e saber que estou progredindo também. Esse preconceito bobo que os e-sports sofrem está diminuindo com o tempo, principalmente com os jogos atingindo diversas outras mídias.” É o caso do League of Legends, do qual Jolyne é player: neste ano foi lançada uma série animada inspirada no jogo, Arcane. A produção foi a série original da Netflix mais bem avaliada de todos os tempos do IMDb, base de dados de cinema e TV da Amazon.
Jolyne Ártemis Meira Corrêa - Foto: Linkedin
Roberto Shigueo Suehiro, de 21 anos, também ama competir. Ele estuda Direito no Largo São Francisco, participa do time de Counter-Strike: Global Offensive (CS:GO) da USP Cronos – entidade de e-sports da USP Butantã, Largo São Francisco e Quadrilátero da Saúde – e faz o stream, ou seja, a transmissão, de suas partidas no canal WannabeRoberts – Twitch. Ele conta que os streams lhe rendem boas amizades e diversão, e a sua motivação principal para jogar é a vontade de se tornar o melhor jogador universitário de CS:GO. “Eu passei a vida toda jogando, e durante esse tempo eu sempre agi como se houvesse uma câmera apontada para mim, como se estivesse sendo filmado e transmitindo para algum público. Agora, a diferença é que a câmera existe e as pessoas de fato podem me ver e rir junto, podem interagir comigo e eu com elas.”
Roberto Shigueo jogava desde pequeno - Fotos: Arquivo pessoal
Transmissão de Roberto na Twitch de uma partida no League of Legends - Foto: Reprodução
Roberto joga desde os 5 anos de idade e diz que quer “guardar os momentos” do jogo, surpreender e se conectar com o público. Ele costuma streamar principalmente League of Legends e CS:GO, mas seu canal conta com transmissões também de outros games, como Valorant, The Witcher e Hollow Knight. “Quero registrar cada jogada absurda que já vi e gostaria que todos pudessem ver, quero fazer as pessoas rirem e quero jogar bem, porque sou muito competitivo. Acredito que para ser um bom streamer não basta transmitir o que você joga, é preciso ter um conteúdo a mais, seja pela sua qualidade de gameplay, seja pelo seu jeito divertido.”
Assim como Jolyne, ele diz que, além da vantagem de se diminuir o estresse e sentir-se incentivado a melhorar com as competições, os e-sports são excelentes para gerar amizades. “Com a quarentena, eu tinha poucos amigos na SanFran, e conhecia no máximo umas cinco pessoas na USP. Quando entrei no time de CS, criei um círculo de amigos de dezenas de pessoas. Hoje, eles são os meus melhores amigos, pessoas com quem passo o dia inteiro junto. Conversamos, desabafamos, rimos, são pessoas com quem eu realmente posso contar.”
O QUE SÃO OS E-SPORTS?
A Confederação Brasileira de eSports (CBeS) diz que os e-sports são jogos que contam com “competições profissionais que ocorrem em uma plataforma digital, envolvendo dois ou mais competidores (sejam indivíduos ou equipes), em partidas on-line ou presenciais sincrônicas e montadas de forma a permitir o acompanhamento de uma audiência.”
Apesar da dificuldade de classificação de quais jogos podem ser considerados e-sports, três categorias principais de games potencializaram o mercado de e-sports: os jogos de luta, jogos de tiro em primeira pessoa (FPS) e os jogos de estratégia em tempo real (RTS). Confira alguns dos principais e-sports jogados pelos universitários uspianos:
League of Legends
League of Legends, que talvez você conheça por causa da série Arcane na Netlifx, inspirada no jogo, é um game de estratégia para computador em que duas equipes de cinco campeões se enfrentam para destruir a base uma da outra. As partidas exigem trabalho em equipe, conhecimento de itens, runas, habilidades, combinação de atributos dos diferentes campeões e raciocínio rápido. São mais de 140 campeões disponíveis e o player deve, ao longo da partida, assegurar abates, destruir torres e alcançar outros objetivos conforme a equipe luta até a vitória, que acontece com a destruição do Nexus inimigo. O jogo é gratuito e possui conteúdos extras pagos.
CS:GO
Counter-Strike: Global Offensive, mais conhecido como CS:GO, é um jogo competitivo de tiro em primeira pessoa, ou First Person Shooting (FPS). O game é o último lançamento da série Counter Strike, e está disponível para computadores e consoles de videogames. O CS:GO consiste em dois times de cinco jogadores disputando um contra o outro. Uma das equipes assume o papel dos Terroristas (Ts), enquanto a outra será a dos Contra-Terroristas (CTs). Cada partida é composta de 30 rodadas no total, com rodadas que duram no máximo um minuto e 55 segundos. A primeira equipe a ganhar 16 rodadas ganha o mapa.
Valorant
Valorant é um jogo de tiro em primeira pessoa tático, semelhante ao CS:GO em sua jogabilidade. Os times têm cinco integrantes, há arsenal com armas e aquisição de habilidades para o seu personagem. São 13 rodadas para atacar e defender com disparos certeiros e habilidades táticas nos modos Competitivo e Sem Ranque, além da Disputa da Spike e do Mata-Mata. O jogo, que é gratuito e para computador, conta com vários mapas e personagens diferentes.
De diversão a carreira
Mas não são só as amizades e muita diversão que os games proporcionam para os alunos. Os e-sports podem inclusive se tornar uma carreira profissional. É o caso de Camilla e de André: ela é analista no time de Valorant Feminino da Try E-sports e ele é proplayer (jogador profissional) de CS:GO.
Camilla de Barros Souza tem 21 anos e cursa Medicina Veterinária na Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Ela joga Valorant no time feminino da USP Cronos, e sempre adorou competir, “desde os tempos em que jogava futsal”. Camilla conta que seu trabalho consiste em fazer estudos dos times adversários e de seu próprio time, analisando dados, em colaboração com o coach (técnico). “Com base em alguns parâmetros, eu consigo identificar problemas que o time está tendo e passar para o coach para que seja implementada a solução, ou até mesmo identificar partes sólidas do time nas quais vale a pena investir, assim como estudos dos times adversários para preparar a nossa equipe para enfrentá-los.”
Camilla de Barros Souza - Foto: Arquivo pessoal
Apesar da distância da área dos games para o seu curso de graduação, ela está gostando da experiência. “Eu adoro trabalhar com e-sports, principalmente por conta da dinâmica e da competição. Com as constantes atualizações do jogo, precisamos sempre também ficar atualizados e de olho no meta [o estado atual de um game em relação às estratégias mais efetivas], de olho no que os outros times mundialmente estão propondo, de olho no cenário competitivo. Por causa disso, precisamos constantemente nos reinventar e manter a constância de trabalhar no coletivo do time.”
Já André Victor Mistieri Trindade, de 23 anos, cursa História na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) e é jogador profissional de CS:GO, jogando pelo Centro Sportivo Alagoano (CSA).
“A minha rotina é como a de um trabalho ‘normal’. Eu treino individualmente das 13 às 15 horas, depois me junto ao meu time e treinamos até às 21h, sendo que quando tem campeonato esse horário pode aumentar. Um ponto importante nessa área é a resiliência, já que leva anos para conseguir alcançar um nível alto de habilidade como jogador.” Ele conta que joga de 45 a 60 horas por semana, e destaca a importância de manter uma boa alimentação e exercícios físicos. “O estereótipo de proplayer como alguém que come salgadinho o dia todo em frente ao PC é algo totalmente errado. É necessário cuidar da saúde física e mental, fazer coisas como ir à academia, correr, comer bem, ficar com os amigos, terapia e por aí vai. Para conseguir alcançar níveis grandes de desempenho, você precisa estar bem em todas as áreas da vida.”
André Victor Mistieri Trindade - Foto: Arquivo pessoal
André trabalha de casa, com pessoas de diversos estados do Brasil, e conta que o trabalho em equipe e sintonia do time são essenciais para um bom resultado no jogo. “Tenho companheiros de equipe do Rio Grande do Sul, Bahia e outras cidades de SP jogando pelo CSA, que é a maior organização de Alagoas, tanto no futebol quanto no Counter Strike. É preciso que o time esteja sincronizado, porque o CS é como se fosse um jogo de xadrez: cada ação tem um objetivo, e conforme o time inimigo joga, precisamos reagir da melhor forma possível para ganhar o round e a partida. A diferença entre xadrez e o CS é que no CS também precisamos estar com a mira em dia (risos).”
Ele destaca as dificuldades para seguir carreira nos e-sports. “O cenário está começando a mudar, mas por enquanto ser um proplayer de qualquer jogo de e-sports no Brasil ainda é muito difícil, principalmente em relação ao dinheiro.” André cita a falta de campeonatos com grandes premiações, o custo de bons equipamentos e a remuneração baixa no início da carreira. “Somente os times grandes costumam pagar salário. No cenário amador e semiprofissional é praticamente inexistente a remuneração, sendo os jogadores motivados somente pelo amor. E, além de uma grande dedicação, para crescer no cenário, é necessário um pouco de sorte e ter muitos contatos.”
O estudante de história, porém, diz estar satisfeito com o emprego, que descreve como “um sonho que se tornou realidade”. “A vida de um profissional é uma aventura, ele pode viajar para muitos lugares, jogar em frente de uma torcida e muito mais. Eu jogo no computador desde os meus 6 anos de idade praticamente todos os dias, trabalhar com o que amo é uma vantagem. E, por ser um esporte, isso traz enormes emoções, o que é maravilhoso.”
Camilla e o time da USP Cronos na final de Valorant do Torneio Universitário de E-Sports (TUES) - Fotos: Reprodução/@MartinSemAcento no Twitter
Entidade universitária
Tanto André quanto Camilla e Roberto participam da USP Cronos, entidade universitária recente que quer desenvolver os e-sports na USP por meio de equipes competitivas e projetos sociais e de incentivo à comunidade gamer.
Camilla conta, inclusive, que sua ligação com a entidade abriu portas. “Eu penso que a iniciativa da Cronos é bem interessante e agrega muito. A partir dela eu tive a oportunidade de conhecer muitos amigos, sendo um deles o Heitor, quem me ajudou a entrar no cenário competitivo de Valorant. Atualmente, sou diretora de Modalidade e jogadora tanto do Valorant misto quanto do Valorant feminino, além de participar do departamento de comunicação.”
A USP Cronos quer aumentar a competitividade dos uspianos nos e-sports e funciona como uma espécie de “seleção” de jogadores da Cidade Universitária, Largo São Francisco e Quadrilátero da Saúde nas modalidades League of Legends, CS:GO, Valorant, Rocket League e Brawl Stars.
Os times já conquistaram vitórias em campeonatos, como o Torneio Universitário de E-Sports (TUES). A entidade pretende ajudar quem quer entrar no cenário profissional e servir como referência para as atléticas, desenvolvendo os e-sports desde a base dos times em cada instituto, já que essas organizações estudantis são a porta de entrada dos atletas. Os projetos para 2022 envolvem apoio aos streamers da USP, a criação de uma rede de estágios em e-sports e outros incentivos sociais.
“A gente tem visto nos últimos anos um processo de maior ‘profissionalização’ dos e-sports universitários”, diz Nathália Fukase, de 23 anos, mestranda na Faculdade de Física e copresidente da USP Cronos.
“Os esportes universitários tradicionais são muito bem estruturados, e eu acredito que é superválido e justo que os e-sports sigam pelo mesmo caminho. Os e-sports não são mais algo do tipo ‘ah, vou juntar meus amigos para jogar’. As pessoas estão procurando projetos novos e realmente formar bons jogadores, boas equipes, contratando técnicos, etc. Tem horário de treino, tem uma estratégia, tem objetivos bem determinados.”
Nathália Fukase, mestranda na Faculdade de Física e copresidente da USP Cronos - Foto: Arquivo pessoal
Com uma maior articulação e organicidade dos times, os e-sports também podem ser caminho para se ampliar a permanência estudantil. “Essa coisa de pertencer a um time, a um espaço, faz muita diferença quando alguém está pensando em desistir do curso.” Pedro Augusto Cunha Campos, 21 anos, estudante de Geografia na FFLCH, compartilha a presidência com Natália.
Ele destaca que os e-sports e as competições, assim como os esportes universitários tradicionais, podem desempenhar um papel importante na criação de redes de apoio.
“Nem todo mundo vai querer jogar futebol, vôlei, etc. É preciso que exista um espaço para quem nunca foi bom ou nunca gostou de nenhuma modalidade de quadra, mas que gosta de jogar LOL, Valorant, CS. Essa pessoa também precisa ter um espaço. Então, acho que ter formado as equipes e tocar os projetos que estamos pensando é importante para agregar um espaço de formação e também de acolhimento.”
Pedro Augusto Cunha Campos, estudante de Geografia - Foto: Arquivo pessoal
VEM JOGAR: LISTÃO DOS TIMES DA USP
Ficou com vontade de jogar? Não importa se você é tryhard ou casual player: jogadores competitivos, casuais – e até mesmo iniciantes que não têm ideia do que são os e-sports – podem participar de treinos e integrar um time, basta procurar a atlética correspondente ao seu curso e checar a disponibilidade das equipes na modalidade que você gostaria de integrar. Abaixo, uma lista de times atualmente ativos.
FÍSICA/IAG/IPEN – Associação Atlética Acadêmica Gleb Wataghin (AAAGW)
Modalidades: Counter Strike, League Of Legends, Brawl stars, Rocket League, Valorant, Clash Royale e Xadrez
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CAASO – Associação Atlética Acadêmica do Campus de São Carlos (AAACSC-USP)
Modalidades: League of Legends, Dota 2, Counter Strike, TFT, Valorant, Rocket League, FIFA, Hearthstone
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EACH – Associação Atlética Acadêmica EACH USP (AAAEACH)
Modalidades: League Of Legends, Counter Strike, FIFA, Hearthstone, Legends of Runeterra, Clash Royale, Valorant, TFT, Rocket League, Brawl Stars
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ECA – Associação Atlética Acadêmica Lupe Cotrim (AAALC) – ECA LIONS
Modalidades: Valorant, League of Legends, Rocket League
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EDUCAÇÃO – Associação Atlética Acadêmica XV de Outubro (AAAXVO)
Modalidades: League of Legends, Brawl Stars, Clash Royale, Xadrez
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EEFE – Associação Atlética Acadêmica Rui Barbosa (AAARB)
Modalidades: League of Legends, Counter Strike, FIFA, Valorant
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ENFERMAGEM – Associação Atlética Acadêmica da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (AAAEEUSP)
Modalidades: League of Legends, Counter Strike, Valorant, Clash Royale, Gartic, Stopots, Brawl Stars
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EEL – Associação Atlética Acadêmica IX de Novembro (AAAIXN)
Modalidades: FIFA, Valorant, League of Legends, Counter Strike, Hearthstone
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ESALQ – Associação Atlética Acadêmica Luiz de Queiroz (AAALQ)
Modalidades: League of Legends, FIFA, Clash Royale, Brawl Stars, Counter Strike
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FARMA – Associação Atlética Acadêmica Farmácia e Bioquímica (AAAFB)
Modalidades: League of Legends, Valorant, FIFA e Rocket League
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FAU – Associação Atlética Acadêmica da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (AAAFAU)
Modalidades: League of Legends, Counter Strike, Valorant, Brawl Stars, Clash Royale, Xadrez
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FEA – Associação Atlética Acadêmica Visconde de Cairu (AAAVC)
Modalidades: League of Legends, Counter Strike, Clash Royale e Rocket League, Valorant
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FFLCH – Associação Atlética Acadêmica Oswald de Andrade (AAAOA)
Modalidades: Counter Strike, League of Legends, Valorant, Rocket League, Brawl Stars, Clash Royale, Just Dance, FIFA
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FZEA – Associação Atlética Acadêmica Fernando Costa (AAAFC)
Modalidades: Counter Strike, League of Legends, Valorant, Call of Duty: Warzone
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GEOLOGIA – Associação Atlética Acadêmica Geologia USP (AAAGEO)
Modalidades: League of Legends, Brawl Stars, Counter Strike, Valorant, Clash Royale
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ICBIÓ – Associação Atlética Acadêmica XII de Fevereiro (AAAXIIF)
Modalidades: League of Legends, Counter Strike, Valorant
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IME – Associação Atlética Acadêmica da Matemática (AAAMAT)
Modalidades: League of Legends, Valorant, Counter Strike, Rocket League, Clash Royale, Brawl Stars, CoD Mobile, Rainbow Six Siege
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LAURP – Liga das Atléticas da USP Ribeirão Preto
Modalidades: Valorant, League of Legends, Rocket League, TFT
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MED Bauru- Associação Atlética Acadêmica David Capistrano (AAADC)
Modalidades: League of Legends, Counter Strike, FIFA
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FSP – Associação Atlética Acadêmica IX de Fevereiro (AAAIXF)
Modalidades: League of Legends, Brawl Stars, Xadrez
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ODONTO – Associação Atlética Acadêmica XXV de Janeiro (AAAXXVJ)
Modalidades: League of Legends, Brawl Stars, Valorant
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POLI – Associação Atlética Acadêmica Politécnica (AAAP)
Modalidades: Valorant, League of Legends, FIFA, Counter Strike
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PSICO – Associação Atlética Acadêmica Busilis (AAAB)
Modalidades: Valorant, League of Legends, Brawl Stars
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QUÍMICA – Associação Atlética Acadêmica Ana Rosa Kucinski (AAAARK)
Modalidades: Valorant, Counter Strike, League of Legends, Rocket League, Clash Royale, Brawl Stars, TFT
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RI – Associação Atlética Acadêmica Guimarães Rosa (AAAGR)
Modalidades: Valorant, Counter Strike, League of Legends, Brawl Stars, FIFA
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VET – Associação Atlética Acadêmica IX de Setembro (AAAIXS)
Modalidades: League of Legends, Brawl Stars, Counter Strike, Valorant
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