Alumni tem diploma virtual e vagas de emprego para ex-alunos da USP

Rede social já possui 16 mil usuários cadastrados

 20/09/2017 - Publicado há 7 anos     Atualizado: 28/03/2018 as 16:18
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Imagem: Divulgação/Alumni

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Quase um ano após o lançamento, o
Alumni USP, rede social que reúne ex-alunos da Universidade, já possui 16 mil usuários cadastrados. No ar desde outubro de 2016, a plataforma ganhou algumas novidades, como o balcão de oportunidades, para a divulgação de vagas de empregos, e o diploma virtual, ferramenta que permite aos formados a partir de 2013 imprimir um diploma certificado direto do site.

Os novos recursos se somam aos benefícios que o Alumni USP oferecia desde o início, como acesso aos serviços do G Suit da Google e a mentoria profissional, com ex-alunos mais experientes que se dispõem a orientar quem está ingressando no mercado de trabalho.

Outra possibilidade é acionar a geolocalização para encontrar outros usuários, por nome ou por área de formação — algo que pode ser usado durante congressos e viagens de intercâmbio para se fazer novas conexões dentro do meio profissional e acadêmico.

A responsável por fazer esse sistema funcionar é a empresa iAlumni, fundada e administrada por ex-alunos da Escola Politécnica (Poli) da USP. A startup está hospedada na Superintendência de Tecnologia da Informação (STI) da USP, onde recebe apoio para seu desenvolvimento, funcionando como uma incubadora.

Com apoio do professor João Eduardo Ferreira, a startup faz parte da iniciativa inédita da STI em ser incubadora de uma empresa – Foto: Cecília Bastos/USP Imagens

“Estamos conversando com investidores e montando um plano de negócios. Nosso objetivo não é fazer um software específico para a USP, mas uma plataforma que todas as universidades possam utilizar”, explica um dos cofundadores da empresa, Etienne Cartolano, doutor em Engenharia de Computação pela Poli.

Além disso, o plano é que a plataforma ofereça mais recursos voltados para a gestão individual das carreiras. “Deixamos muito a carreira na mão das instituições que nos empregam; elas decidem quando vamos tomar o próximo passo”, afirma Cartolano, que quer incentivar os usuários a seguirem na contramão disso.

Por enquanto, a startup cede o Alumni para a USP como forma de testar novas funções e analisar o desempenho delas. Agora, o time trabalha com três frentes: conseguir novos cadastros, ter usuários que sejam ativos na rede e fazer com que os próprios ex-alunos convidem os ex-colegas de turma para participar do portal.

A rede é inspirada no Instituto Minerva (iMinerva), um banco de dados que reúne alunos com duplo diploma em engenharia de algumas instituições do Brasil, incluindo a Poli e as Escolas de Engenharia da USP em Lorena e São Carlos.

A ideia de adaptar essa iniciativa para a USP foi apresentada ao professor João Eduardo Ferreira, que propôs hospedá-la como empresa dentro da STI. “Nosso critério para incubar qualquer iniciativa de startup é baseado no interesse pelo software para uso institucional. No caso do iAlumni, a USP uniu esforços para acelerar a disponibilização do produto em larga escala”, diz o professor.

Privacidade

A rede Alumni começou a ser testada há quatro anos em uma parceria com a Escola de Enfermagem (EE) da USP. Hoje, está aberta para todos os ex-alunos de graduação e de pós-graduação.

“É possível reencontrar a turma toda”, explica a professora da Faculdade de Odontologia (FO) da USP Marina Gallottini, coordenadora do Escritório Alumni USP, que tem a missão de consolidar o portal na Universidade. A maioria dos usuários possui entre 35 e 55 anos.

Professora Marina Helena Cury Gallottini, coordenadora do Escritório Alumni – Foto: Marcos Santos/USP Imagens

Para ter mais engajamento, no entanto, a professora Marina lembra que o Alumni também depende da proatividade das unidades para divulgá-lo entre os ex-alunos.

A rede funciona como um meio para a USP manter um canal de comunicação atualizado junto aos profissionais que passaram por ela. Ter essas informações é importante para que a Universidade possa acompanhar as tendências do mercado e analisar o nível de atualização do ensino a partir da trajetória dos ex-alunos ao longo da carreira.

Etienne Cartolano explica que os usuários não precisam ter medo de inserir os dados na plataforma, afinal, a política de privacidade permite à pessoa escolher quem vai ter acesso a informações pessoais, como e-mail, localização, nome da empresa onde trabalha e cargo que ocupa. “Há segurança e mecanismos de privacidade mais modernos do que nas outras redes sociais”, garante.

Para acessar o site Alumni, clique aqui. Acompanhe também a rede pelo Instagram.


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