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Na coluna desta semana, o professor Bruno Bedo faz uma revisão sistemática do recém-publicado artigo que revela os desafios únicos enfrentados pelos treinadores de elite, destacando a importância do bem-estar psicológico e os fatores que influenciam tanto a saúde mental quanto a eficácia no processo de treinar os atletas. Segundo o artigo, cita o professor, os principais desafios de saúde mental enfrentados por treinadores de elite é a prevalência de burnout. “A pesquisa identificou que o burnout é uma preocupação significativa entre os treinadores de elite, com muitos estudos focando na exaustão como um sintoma predominante de saúde mental comprometida”, comenta Bedo.

Outro problema citado é a escassez de pesquisas sobre transtornos que acometem a saúde mental. “Há uma lacuna notável na investigação sobre a natureza e prevalência de transtornos mentais, como ansiedade e depressão, entre treinadores de elite, sugerindo a necessidade de uma compreensão mais profunda dessas questões.” E, por último, os resultados dos fatores de risco e proteção apontam para uma variedade de aspectos que operam em níveis individual, interpessoal, organizacional e social, influenciando a saúde mental dos treinadores.

O professor Bruno Bedo questiona como a saúde mental dos treinadores de elite afeta sua eficácia no treinamento dos atletas. Segundo a pesquisa, impacta a efetividade do treinamento. A pesquisa traz evidências preliminares, sugerindo que a saúde mental comprometida pode afetar negativamente a eficácia do treinamento, impactando tanto o desempenho pessoal do treinador quanto o funcionamento da equipe ou do atleta.  Outro ponto levantado é a necessidade de uma pesquisa mais robusta. “Existe uma carência de estudos robustos que examinem mais profundamente essa relação, destacando a importância de investigar como a eficácia no treinamento pode ser utilizada para promover uma maior atenção à saúde mental dos treinadores.”

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