Medicina do futuro pode ser mais humana por meio de tecnologias como o abraço virtual

O colunista Luli Radfahrer explica que existem dois tipos de abraço virtual: um que enviamos por escrito através das redes, e outro, mais interessante, por meio de tecnologias de realidade aumentada e hápticas

 11/12/2020 - Publicado há 4 anos

Logo da Rádio USP

Na coluna Datacracia da semana, Luli Radfahrer trata de abraços virtuais. “Existe aquele abraço virtual que você manda por e-mail ou WhatsApp. Tem a mesma finalidade e o mesmo efeito de terminar uma ligação telefônica dizendo ‘um abraço’”, o que, para o professor, não é vantagem nenhuma. 

A outra possibilidade é, para ele, bem interessante: a utilização de tecnologias de realidade aumentada, principalmente realidade virtual, com tecnologias hápticas, ou seja, tecnologias de sensação tátil para transmitir uma sensação de abraço. 

“A gente percebe a vantagem, principalmente nessa época de pandemia e isolamento”, Radfahrer aponta, já que não é possível o abraço “ao vivo”. “Mas, se pensarmos, pode ser útil, mesmo não pensando nesse contexto: para tipos de terapia que demandem toque ou proximidade, mas que o indivíduo possa ter um problema ou de contágio ou de distância. Eu acredito que a medicina do futuro possa ser mais humana, por meio de tecnologias como essa”, completa. 


Datacracia
A coluna Datacracia, com o professor Luli Radfahrer, vai ao ar quinzenalmente, sexta-feira às 8h, na Rádio USP (São Paulo 93,7 ; Ribeirão Preto 107,9 ) e também no Youtube, com produção da Rádio USP Jornal da USP e TV USP.

.


Política de uso 
A reprodução de matérias e fotografias é livre mediante a citação do Jornal da USP e do autor. No caso dos arquivos de áudio, deverão constar dos créditos a Rádio USP e, em sendo explicitados, os autores. Para uso de arquivos de vídeo, esses créditos deverão mencionar a TV USP e, caso estejam explicitados, os autores. Fotos devem ser creditadas como USP Imagens e o nome do fotógrafo.