Como enfrentar a multiplicidade de ameaças digitais que agora domina a nossa vida?
Nos últimos anos, principalmente a partir da observação empírica, ou seja, a partir de pesquisas sobre os efeitos da vida digital intensiva durante a pandemia de covid19, os impactos da vida digital sobre a saúde mental vieram para primeiro plano.
Os ataques feitos por crianças e adolescentes em escolas são também o sintoma desse mal-estar profundo e generalizado, em que a violência física no espaço tradicional de socialização é também o espelho de uma submersão em redes que não levam a lugar nenhum.
Esse homo lumens surge na medida em que a vida digital nos permite redefinir as fronteiras entre a dimensão mais elementar da nossa vida, que é o funcionamento do intestino, do nosso aparelho digestivo que, em última análise, é quem permite que haja energia para o corpo funcionar, redefinir essa existência orgânica, biológica e nutricional com o uso da cultura digital para reprogramar nossos hábitos mentais, culturais e cognitivos, intelectuais e até mesmo espirituais (podendo até mesmo incluir o resgate de saberes ancestrais).