Nesta edição da coluna Fique de Olho, o professor Eduardo Rocha fala sobre a doação de córneas, atitude importante para que vítimas de cegueira por opacidade da córnea, causada por trauma, infecção, doença herdada ou adquirida, voltem a enxergar. A destinação do órgão aos receptores é realizada gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Rocha conta que, mesmo durante a pandemia do novo coronavírus, com remanejamento de equipes de saúde, equipamentos e espaços dos centros cirúrgicos destinados para o atendimento de pacientes com covid-19, “alguma quantidade de transplantes é realizada” para que a fila de doação de córneas não fique sobrecarregada.
Mas, segundo o professor, existe discrepância entre o número de indivíduos que precisam da doação de córnea e os que efetivamente serão transplantados, sendo a proporção de “70 cegos” para uma pessoa que receberá a doação, segundo dados de estudo francês válidos para referência internacional.
Com essa realidade, Rocha enfatiza a necessidade de doações, adiantando que, no nosso país, todo o processo de destinação do órgão para o receptor é feito por meio de análises microscópicas, exames de sangue e avaliações realizadas por médicos que informam se há impedimento para o transplante.
Para o professor, a doação de córneas é “um gesto humanitário” e relembra aos ouvintes que “o SUS garante todo o processo de doação, análise e distribuição gratuita das córneas”.
Fique de Olho
A coluna Fique de Olho, com o professor Eduardo Rocha, vai ao ar quinzenalmente, quarta-feira às 8h30, na Rádio USP (São Paulo 93,7; Ribeirão Preto 107,9) e também no Youtube, com produção da Rádio USP, Jornal da USP e TV USP.
.
.