Pílula Farmacêutica #26: Perguntas mais frequentes sobre a covid-19

Pesquisas que levariam anos estão sendo produzidas em semanas, a fim de dar respostas necessárias para combater a covid-19. Ainda existem muitas dúvidas sobre riscos, mas só se deve buscar ajuda médica caso se apresentem certos sintomas

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 18/05/2020 - Publicado há 4 anos
Pílula Farmacêutica - USP
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Pílula Farmacêutica #26: Perguntas mais frequentes sobre a covid-19
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Com mais de quatro milhões de infectados até o mês de maio, o novo coronavírus continua se espalhando com uma velocidade que representa imenso desafio para cientistas e autoridades da saúde. Pesquisas e estudos que levariam anos são espremidos em semanas, a fim de dar respostas necessárias para o combate dessa pandemia. Neste momento tão delicado, com tantas questões a serem respondidas, é difícil não ficar apreensivo. 

No Pílula Farmacêutica de hoje, Giovanna Bingre, orientada da professora Regina Andrade, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas em Ribeirão Preto (FCF-RP),  contribui com respostas a algumas das questões mais frequentes sobre a covid-19 e o coronavírus. 

Uma questão essencial que gera dúvida é sobre a reincidência da doença. Ainda não se tem certeza sobre a imunidade ao vírus. “Apesar de estudos com vírus da família corona indicarem que o corpo humano se torna imune à infecção, algumas pessoas apresentaram novamente a doença alguns anos depois”, comenta a acadêmica. 

Sobre a busca por ajuda médica, Giovanna explica que é indicado que se procure a unidade de saúde mais próxima quando tiver problemas para respirar, dor persistente ou pressão no peito, confusão mental, incapacidade de acordar ou de se manter acordado e também se for observada uma coloração azul nos lábios ou rosto. “É importante que só se procure ajuda quando apresentar algum desses sintomas, pois, como previsto, o sistema de saúde começou a colapsar”, aponta ela. 

Outras dúvidas dizem respeito aos grupos de risco. Mulheres grávidas, por exemplo, são prioridade na testagem, apesar de os dados sobre o assunto serem limitados. Elas estão no grupo de risco como forma de precaução. Já em relação aos fumantes, que também estão no grupo de risco, há um risco maior de contraírem o coronavírus, já que levam os dedos aos lábios com certa frequência ao fumar. Além disso, por poderem ter a capacidade respiratória reduzida, apresentam agravantes em um quadro de covid-19.

Ouça a íntegra do podcast Pílula Farmacêutica.


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