Os meses entre dezembro e março são conhecidos pelas fortes pancadas de chuva, principalmente nas grandes cidades, que causam enchentes e alagamentos em áreas habitadas, falta de infraestrutura e problemas de escoamento.
Além das perdas materiais, esses problemas trazem riscos e colocam os habitantes em contato com água contaminada por micro-organismos que podem trazer doenças graves como a leptospirose, causada pela bactéria leptospira, encontrada principalmente na urina dos ratos que ficam nos bueiros.
Com a precipitação da chuva em frequência quase que diária durante o verão, o acúmulo de água em objetos ocorre muito facilmente. Em terrenos abandonados, quintais e locais com bastante entulho, qualquer recipiente pode concentrar água parada, e, com isso, passa a ser o local perfeito para a reprodução do mosquito Aedes aegypti, inseto vetor de doenças como chikungunya, febre amarela, dengue e zika.
Para impedir ao máximo que essas doenças se tornem frequentes é primordial adotar medidas que impeçam a reprodução do mosquito. Evitar o acúmulo de água parada, local em que a fêmea bota seus ovos, dificulta que novos mosquitos nasçam e transmitam doenças.
Outras ações, como vedar caixas de água, trocar os vasos de planta com água e entrar em contato com o setor de zoonoses da sua cidade, em lugares fora de controle, são medidas simples que podem salvar vidas. É importante também que mulheres grávidas usem repelentes, roupas longas e evitem locais em que o Aedes aegypti possa picar e trazer complicações para a mãe e o bebê.