![Fake News não Pod - USP Fake News não Pod - USP](https://jornal.usp.br/wp-content/uploads/2021/02/capinha_fake-news-150x150.jpg)
Os termômetros infravermelhos são usados para aferir a temperatura corporal pela superfície da testa e vêm sendo utilizados em ambientes públicos para a avaliação da febre nas pessoas.
No podcast Fake News não Pod desta semana, Laura Colete Cunha cita as informações falsas de que os termômetros infravermelhos são perigosos à saúde, que podem causar câncer, danos à visão e ao cérebro, inclusive à glândula pineal. “Todas essas afirmações são falsas! Infelizmente essas fakes news fizeram muitos estabelecimentos utilizarem de modo incorreto o termômetro, mirando-o no pulso ao invés da testa. Entenda agora como esses termômetros funcionam e o porquê deles não oferecerem perigo algum à saúde.”
Laura explica que a radiação infravermelha são ondas de calor emitidas por todo corpo quente, inclusive o nosso corpo! O termômetro infravermelho capta essa radiação emitida de superfícies e, portanto, é somente um sensor. “O laser presente no termômetro tem função somente de definir a mira do aparelho, ou seja, ele se limita à superfície da testa e não é capaz de atravessar tecidos nem atingir o nosso cérebro.”
Como o termômetro infravermelho se limita às superfícies, esses termômetros geralmente fazem uso de um sistema para que, através da temperatura da superfície da testa, se possa determinar a temperatura da cavidade bucal. “A temperatura da cavidade bucal é a que normalmente utilizamos para dizer se alguém tem febre ou não. Não utilizamos o pulso, pois pode haver maiores variações de temperatura nas extremidades do nosso corpo. Por conta disso, caso se tente medir a temperatura através do pulso, a medição estará errada.”
Combata as Fake news, compartilhe informação, não desinformação.