Newsletter sonora #2: Zé Celso, a fênix inquieta… e a importância da permanência estudantil

José Celso e Novo ensino médio – Fotos: Agência Brasil José Celso Martinez Corrêa morreu no último dia 6, aos 86 anos. Artista multimídia, mas

 13/07/2023 - Publicado há 1 ano


José Celso e Novo ensino médio – Fotos: Agência Brasil

José Celso Martinez Corrêa morreu no último dia 6, aos 86 anos. Artista multimídia, mas sempre com os pés bem fincados no palco, Zé Celso recebeu uma justa homenagem da Rádio USP em um programa especial que recordou a trajetória de mais de seis décadas do diretor de “Roda Viva” e “O Rei da Vela”.

Um outro destaque da rádio – este em podcast – foi o programa “Desafios”, comandado pelo jornalista Luiz Roberto Serrano. Nesta edição, Serrano conversou com sociólogo Ricardo de Azevedo e o cineasta Silvio Tendler, que irão para o Chile para as cerimônias que recordam os 50 anos do golpe militar que derrubou e matou o presidente Salvador Allende.

Ensino médio e as políticas de permanência estudantil

Recentemente, a Universidade de São Paulo enviou relatório com contribuições para a Política Nacional do Ensino Médio, em resposta à consulta pública proposta pelo Ministério da Educação (MEC) para sugestões e propostas da sociedade civil, da comunidade escolar e de especialistas na temática acerca da nova política escolar. Marcos Garcia Neira, professor da Faculdade de Educação (FE), pró-reitor adjunto de Graduação e coordenador do grupo de trabalho para o Novo Ensino Médio da USP, explicou na Rádio USP algumas mudanças sugeridas para que a nova organização estudantil passe a funcionar com mais eficiência.

Maturação imunológica nas crianças x covid-19

E mesmo com o fim da pandemia, a covid-19 continua sendo assunto importante – porque suas consequências permanecem entre nós. Um estudo realizado pela professora Magda Carneiro Sampaio do Instituto da Criança e do Adolescente do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) e pelo pesquisador Brain Lucas Sousa do Departamento de Pediatria da FMUSP revela os reflexos da pandemia da covid-19 na dinâmica de infecções respiratórias em crianças pequenas, aumentando o número de casos. Uma das razões apontadas para esse fenômeno foi a falta de contato com o mundo exterior necessária para o enfrentamento do coronavírus. Ambos declaram que os efeitos serão resolvidos com o tempo, porém, a vacinação e atenção redobrada são necessárias para evitar quadros mais graves.

Por que as metrópoles encolhem

Um outro tema destacado pela Rádio USP foi o desdobramento que os números do Censo 2022 revelaram. Um dos dados inéditos levantados pelo IBGE é o encolhimento populacional nas grandes cidades. Assim, mesmo que cidades como São Paulo e Rio de Janeiro continuem crescendo, existe uma relativa diminuição populacional em capitais como Salvador, com queda de 9,6%, e Natal, com 6,5%. Paralelamente a isso, as cidades médias e pequenas têm recebido cada vez mais moradores em busca de uma melhor qualidade de vida. Alex Abiko, professor de Gestão Urbana e Habitacional da Escola Politécnica da USP, explica esse fenômeno de deslocamento da população para cidades menores.


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