No dia 11 de março, tomaram posse os novos dirigentes do Instituto de Relações Internacionais (IRI): Pedro Bohomoletz de Abreu Dallari, como novo diretor, e Amâncio Jorge Silva Nunes de Oliveira, como novo vice-diretor da Unidade. A cerimônia foi realizada na Sala da Congregação da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA).
O evento teve início com a leitura dos termos de compromisso de diretor e de vice-diretor e assinatura dos respectivos termos de posse. Em seguida, o novo vice-diretor do IRI, Amâncio Jorge Silva Nunes de Oliveira, que é médico de formação, falou sobre sua trajetória profissional, “antes de se aventurar na área de relações internacionais”. Após a graduação na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), onde foi aluno do reitor Marco Antonio Zago, Oliveira fez doutorado em Ciência Política e pós-doutoramento na área pela New York University.
Durante seu discurso, o vice-diretor ressaltou que Unidades de Ensino e Pesquisa pequenas e jovens, como o IRI, criado em 2004, “podem servir de aditivo importante na modernização da Universidade”. O Instituto possui 330 alunos graduação, 82 estudantes de pós-graduação, 26 servidores técnico-administrativos e 25 docentes – 13 deles do próprio IRI e 12 professores de outras Unidades da Universidade.
O novo diretor empossado, Pedro Bohomoletz de Abreu Dallari, ressaltou o projeto inovador e a abordagem multidisciplinar do Instituto, que representa a “consolidação de um processo que começou há 15 anos, com a criação do curso de Relações Internacionais”. Para ele, um dos grandes desafios à frente da Diretoria é implementar a nova estrutura docente, que teve início na gestão de Maria Hermínia. Em 2012, foi instituído o Programa de Professores Visitantes estrangeiros e Professores Colaboradores do Instituto, que se constitui na concessão, a cada dois anos, de dez bolsas para esses docentes admitidos no IRI, com duração mínima de um mês e máxima de 24 meses, contínuos ou intercalados.
O reitor Marco Antonio Zago iniciou seu discurso agradecendo a dedicação da professora Maria Hermínia Tavares de Almeida, que foi diretora do Instituto no período de 2010-2013, e ao professor Walter Colli, que foi o primeiro diretor da Unidade, no período 2005-2009. O reitor também salientou que, naquela data, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) concedeu a Colli o Prêmio “Almirante Álvaro Alberto”, considerado como uma das mais importantes premiações na área de ciência e tecnologia do Brasil.
Zago teceu elogios quanto à decisão do Instituto de instituir um programa para contratação de docentes estrangeiros e fez questão de ler um trecho do discurso que fez na cerimônia de sua posse como reitor: “Pela natureza de sua missão e de seus interesses, as universidades são entidades que transcendem as fronteiras nacionais. Tratam de questões que são valorizadas em todas as culturas, em todas as nações e nas mais diferentes épocas. Basta olharmos para as universidades nascentes na Europa medieval, quando os jovens das mais diversas origens nacionais buscavam Bolonha, Paris, Coimbra ou Oxford. Mas, é preciso ressaltar que, da mesma forma que ocorria na Idade Média, não se alcançará a internacionalização por meios burocráticos ou artificiais. Somente universidades reconhecidas como centros de conhecimento atrairão os jovens de nosso mundo globalizado”.
Depois da cerimônia, os convidados se dirigiram à Sala da Congregação do Instituto, onde foram descerrados os quadros de Colli e Maria Hermína, os primeiros a integrar a galeria de diretores do IRI. Desde o dia 20 de fevereiro, Maria Hermínia é a nova ouvidora da Universidade.
(Fotos: Francisco Emolo)