Foi assinado, no dia 17 de outubro, o termo de cessão de uso de um prédio da USP, localizado no centro de São Paulo, para a Defensoria Pública do Estado de São Paulo, que instalará no local as atividades da Escola de Defensoria Pública, além de desenvolver atividades conjuntas com a Universidade. O prédio está localizado próximo ao Centro Universitário MariAntonia da USP.
“Temos muitos espaços localizados no centro da cidade de São Paulo – o Quadrilátero Saúde-Direito, a FAU Maranhão, o complexo da Maria Antônia, a Casa de Dona Yayá – e todos os nossos prédios precisam ter uma finalidade, precisam ser bem cuidados. Por isso, essa parceria é um exemplo de bom uso do espaço público. A Defensoria ganha um espaço para ampliar suas atividades. A Universidade se beneficia com a possibilidade de interagir melhor com a Defensoria, possibilitando o oferecimento de cursos e serviços em conjunto, criando um ambiente melhor para a formação de alunos. E a cidade ganha, com uma ocupação qualificada da região do centro, que beneficiará toda a sociedade”, afirmou o reitor Carlos Gilberto Carlotti Junior.
A cerimônia de assinatura foi realizada no prédio da Reitoria da USP e contou com a participação de dirigentes da Universidade e representantes da Defensoria Pública.
“A assinatura desse termo de cessão de uso é um avanço para a estruturação da Escola da Defensoria, mas também representa uma maior aproximação da Defensoria com a melhor universidade da América Latina. Estamos prestes a completar duas décadas de história e é um orgulho firmar essa parceria com a USP”, declarou a defensora pública-geral, Luciana Jordão da Motta Armiliato de Carvalho.
A vice-reitora da USP, Maria Arminda do Nascimento Arruda, fez questão de lembrar a importância histórica do prédio, que, no passado, foi sede da então Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas – atual Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária (FEA) –, de 1946 a 1970. “A origem da USP se confunde com a história desses prédios do complexo Maria Antônia. Por isso, o compartilhamento desse espaço só poderia ser feito com uma instituição que tivesse os mesmos valores da USP”, explicou a vice-reitora.
A Defensoria Pública poderá ocupar o imóvel por um período de 15 anos, que pode ser prorrogado mediante formalização de termo aditivo. O diretor da Escola da Defensoria Pública de São Paulo, Allan Ramalho Ferreira, explicou que o espaço deverá ter salas de aula, estúdios audiovisuais e uma Clínica de Direitos Humanos.
O projeto também prevê a instalação da sede do Observatório das Instituições Brasileiras, de uma loja da Editora da USP (Edusp), da Fundação Arcadas e de novas salas para cursos do Centro MariAntonia.
Localizado na Rua Dr. Vila Nova, o edifício Duque de Caxias integra o complexo de prédios localizados no bairro Vila Buarque – que inclui os prédios Rui Barbosa e Joaquim Nabuco, que abrigam as atividades do Centro Universitário MariAntonia.