A mudança na estrutura física do evento deu outra dimensão à Festa, conta Pelozio. “A demanda por um espaço maior possibilitou um aumento muito grande de público e de editoras”, explica. Segundo o organizador, o público externo ao campus tem maior possibilidade de frequentar o evento no final de semana, por isso, ele se estende até domingo.
“A gente está vendo que, apesar de todas as previsões e mesmo de políticas contra os livros, ele ainda é muito importante”, relata Martins sobre o grande número de pessoas que compram obras na Festa. “O livro ainda é o principal meio de formação das pessoas”, continua o editor.
Martins defende que o contato com livros físicos é diferente de ler livros virtuais. “A fabulação que você tem quando você está lendo no papel é diferente da imaginação quando você está com um livro virtual.” Para o editor, o livro digital ainda não é um produto de consumo de massa. Ele tem a função de informar rapidamente e há muita perda sensorial na experiência de ler um e-book, defende Martins.