Aumenta isolamento de ricos, enquanto periferias estão mais diversificadas em SP

As periferias de São Paulo se tornaram mais diversificadas, reunindo moradores de diferentes classes sociais. Por outro lado, os mais ricos vivem em áreas com convivência cada vez mais restrita aos de mesma classe social. Eduardo Marques, Carolina Requena, também pesquisadora do CEM, e Luciana Royer, professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU-USP) explicam essas constatações.

 17/06/2015 - Publicado há 9 anos     Atualizado: 18/10/2019 as 11:34
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Livro “A Metrópole de São Paulo no Século XXI” reúne pesquisas sobre as transformações da metrópole nos últimos 20 anos


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As periferias de São Paulo se tornaram mais diversificadas, reunindo moradores de diferentes classes sociais. Por outro lado, os mais ricos vivem em áreas com convivência cada vez mais restrita aos de mesma classe social. Em geral, as favelas não cresceram tanto quanto o resto da metrópole. O centro de São Paulo não se elitizou, apesar de algumas políticas de Estado apontarem nessa direção. Brancos ricos dividem mais espaços com brancos de classe média que com negros ricos.

Essas foram algumas das principais conclusões do livro “A Metrópole de São Paulo no Século XXI”, organizado por Eduardo Marques, professor de Ciência Política da USP e pesquisador do Centro de Estudos da Metrópole (CEM).

Eduardo Marques, Carolina Requena, também pesquisadora do CEM, e Luciana Royer, professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU-USP) explicam esses resultados para o Ciência USP.

Ouça aqui a entrevista completa:


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