O mundo farmacêutico se baseia em pesquisas e testes, que vão desde a descoberta de novos componentes até o reúso de medicamentos antigos, em estudos que buscam encontrar formas de combater as doenças mais complicadas, tais como o câncer.
A revista Nature Cancer, novo periódico da Nature (revista britânica conceituada no meio acadêmico), divulgou um estudo que revelou a existência de aproximadamente 50 medicamentos, conhecidos e aprovados, capazes de combater o câncer. Esse tipo de estudo tem um objetivo bem claro: “O intuito é testar outras drogas em outros cenários. Screenings de linhagens celulares, modelos animais, acelerando a descoberta e a utilização”, comenta o professor Leandro Machado Colli, do Departamento de Imagens Médicas, Hematologia e Oncologia Clínica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP).
Apesar da descoberta, o professor explica que esse passo é apenas o início de uma longa caminhada: “Ninguém vai sair utilizando esses medicamentos para tratar pacientes, porque a gente tem que ir para modelos maiores. A gente ainda vai levar alguns anos de estudos, sendo meia década a média, para que ocorra alguma possível alteração na prática clínica”.
Entre os medicamentos testados, há um que originalmente combate a diabete. Embora muitas pessoas acreditem em uma relação entre essa doença e o câncer, o professor aproveita para deixar claro que “não é porque você tem diabete, que você vai ter câncer”.
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