A evolução da matriz energética brasileira conta com números importantes obtidos através de estações eólicas. “São 11 mil megawatts nos estudos de planejamento da Empresa de Pesquisa Energética (EPE)”, destaca o professor José Goldemberg.
Já a energia solar fotovoltaica “não progrediu tanto”. Segundo o especialista da USP, o motivo é que ela é “mais cara e é muito adequada para usos residenciais, que, no agregado, não representam uma grande quantidade de energia”.
Sobre as usinas hidrelétricas, Goldemberg critica as construções que estão sendo feitas “a fio d’água, praticamente sem reservatórios”. Dessa forma, elas “produzem uma grande quantidade de energia nos meses chuvosos e não produzem nos meses secos”.