Na próxima terça-feira, dia 23, às 19 horas, na Unibes Cultural, acontecerá o evento de comemoração dos 25 anos do Instituto Sociambiental (ISA). A entidade realiza um trabalho de apoio às populações fragilizadas, como os povos indígenas, quilombolas e agricultores familiares que tentam praticar a agricultura orgânica. A entidade também dedica especial atenção à Amazônia, com trabalhos concentrados no Xingu e Rio Negro. “Talvez algumas pessoas nunca tenham ouvido falar dos trabalhos do ISA, que têm tudo a ver com esta coluna”, ressalta Eli da Veiga.

“Aliás, a palavra ‘socioambiental’ não existe em todas as línguas”, lembra o colunista. Ele cita como exemplo os franceses. “Lá existe um importante movimento chamado Pacto 66, com medidas voltadas ao desenvolvimento sustentável. Mas eles sempre citam ‘social e ambiental’, sem ligação”, descreve. Segundo o professor, em algumas línguas existe o vocábulo “socioecológico”, mas que não é muito usado. Antes da reforma ortográfica, a palavra socioambiental era grafada com o hífen, separando os termos. “Mesmo naquela época, o ISA já não utilizava o sinal e escrevia a palavra como é atualmente: socioambiental”, lembra. “Eles perceberam que não há como separar o social do ambiental!”
Ouça no link acima a íntegra da coluna Sustentáculos.